Estudo da viabilidade do uso de basidiomicetos para a biodegradação de compósitos de epóxi

dc.contributor.advisorBatista, Suzana Cimara
dc.contributor.authorMonteiro, João Marcos
dc.coverage.spatialTubarãopt_BR
dc.date.accessioned2017-12-14T20:20:45Z
dc.date.accessioned2020-11-26T23:10:28Z
dc.date.available2017-12-14T20:20:45Z
dc.date.available2020-11-26T23:10:28Z
dc.date.issued2017pt_BR
dc.description.abstractEm vista do aumento do consumo dos compósitos de fibra de carbono nos últimos anos, especialmente na indústria de alta performance, da demanda da sociedade por tecnologias mais limpas e da procura por métodos de reciclagem nos quais não ocorram danos as fibras, vê-se na biodegradação uma boa alternativa aos atuais processos de recuperação de fibra de carbono de compósitos. Porém, para isso é preciso encontrar micro-organismos capazes de metabolizar as matrizes poliméricas, que são na maioria das vezes polímeros complexos e altamente resistentes como o epóxi. Os fungos da podridão branca são conhecidos por suas habilidades na biodegradação da lignina, um polímero polifenólico natural recalcitrante, e também na biorremediação de ambientes contaminados com diferentes compostos xenobióticos, mostrando também a fácil adaptação destes basidiomicetos a diferentes substratos. Com isso foram escolhidos dois Basidiomicetos para a avaliação da biodegradação de um sistema epóxi. Diferentes experimentos de biodegradação foram realizados para determinar a capacidade destes fungos, expondo estes micro-organismos ao polímero. Os dados foram obtidos a partir da perda de massa total das amostras coletadas periodicamente, sendo a análise auxiliada por outros métodos analíticos como espectrofotometria de infravermelho e microscopia eletrônica de varredura. Enquanto os primeiros experimentos apresentaram um grau pequeno de biodegradação, com 1,0% e 1,8%, após 90 dias, em perda de massa para o epóxi expostos aos fungos utilizados, experimentos posteriores mostraram um grau muito maior de perda, atingindo 5% e 4% para os fungos escolhidos em 60 dias. Espectros no infravermelho indicam mudanças na química funcional do epóxi, indicam um claro aumento na intensidade do pico correspondente ao grupo funcional hidroxila (1373 cm-1) que pode significar a oxidação do polímero. Foi possível observar nas imagens de MEV uma mudança no panorama quando comparadas as amostras não expostas, controle e expostas, com isso mostrando evidência da biodeteriorização do material. Conclui-se que de fato que os fungos escolhidos são capazes de biodegradar uma das matrizes mais utilizadas na construção de compósitos de fibra de carbono, porém procurar meios de estimular os fungos a serem mais eficientes na biodegradação do epóxi seria necessário para tornar a tecnologia viável tecnicamente.pt_BR
dc.format.extent76 f,pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/4126
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.relation.ispartofEngenharia Química - Tubarãopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectBiodegradaçãopt_BR
dc.subjectFungospt_BR
dc.subjectEpóxipt_BR
dc.titleEstudo da viabilidade do uso de basidiomicetos para a biodegradação de compósitos de epóxipt_BR
dc.typeRelatório de Estágiopt_BR
local.author.cursoEngenharia Quimicapt_BR
local.author.unidadeUNISUL / Tubarãopt_BR
local.rights.policyAcesso fechadopt_BR
local.subject.areaEngenhariaspt_BR
local.subject.areaanimaEngenhariaspt_BR

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