Intoxicação por paracetamol com análise de mitos e verdades: uma revisão da literatura
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Data
2022-06-22
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Bomfim; Matos; Castro e Lima, Carolina; Jucimara; Mariana e Rosângela
Orientador
Souza, Carlos Adriano
Coorientador
Resumo
Introdução: A finalidade desta revisão foi analisar os danos hepáticos ocasionados pelo uso excessivo do paracetamol que possui propriedades analgésica e antipirética. O paracetamol é processado no fígado pela glicuronil transferase para ligar o glucoronídeo e assim fica solúvel e gera a eliminado, a ação enzimática da P450 que forma um elemento tóxico, N-Acetil-P-Benzoquinona, a glutationa deixa o metabolismo inato, porém essa glutationa é finita e ocorre a intoxicação. Metodologia: Trata-se de uma revisão da literatura que busca realizar uma síntese crítica da literatura sobre o uso de paracetamol e seus riscos quanto à hepatotoxicidade. Esta revisão de literatura foi realizada a partir das bases de dados: Google acadêmico, Scielo e Lilacs, considerando-se artigos publicados nos últimos 10 anos, entre 2012 a 2022 somente utilizado no idioma português. Resultados: Com relação às bases de dados, a maior parte dos artigos correspondem ao Google Acadêmico 45% (n=9). No que tange a dose que causa hepatotoxicidade, estudos em animais caracterizam uma dose média de 150 mg/kg correspondendo a uma faixa entre 7,5g a 10g. A maioria dos artigos relataram que a dose segura do paracetamol é de 4g. Conclusão: Através do presente estudo foi possível concluir que, o paracetamol possui riscos tóxicos, havendo necessidade de um acompanhamento por um profissional de saúde, buscando evitar o consumo em excesso deste medicamento decorrente da sua utilização, e os fatores que aumentam a hepatotoxicidade.
Palavras-chave
paracetamol; automedicação; hepatotoxicidade