Bases moleculares da Hemofilia A e seu tratamento em casos com ou sem inibidores: uma revisão de literatura
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Data
2022-12-16
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Macedo Neto, Abelardo
Corsino, Juliano Barbosa
Orientador
Pereira, Hannaly Wana Bezerra
Coorientador
Resumo
A hemostasia é um sistema complexo, multifuncional e finamente regulado, tem
como função manter a fisiologia do corpo balanceando entre os estados físicos
do sangue. Os mecanismos que garantem a hemostasia frente a uma lesão das
artérias ou veias acontecem em três etapas, são elas: vasoconstrição; formação
de um tampão plaquetário e a coagulação do sangue. Dentre esses fatores o
FVIII é de grande importância no processo da manutenção da hemostasia do
corpo humano, por meio da cascata de coagulação a proteína participa de um
processo preciso e dinâmico que tem como objetivo a formação do coágulo.
Distúrbios genéticos, como a Hemofilia A, leva a alterações nos níveis de FVIII
presente no sangue e nos casos mais graves de a doença ocasionar
hemorragias espontâneas e traumas nas articulações (hemartrose). A Hemofilia
A é classificada em grave, moderada e leve, dependendo do nível de atuação de
coagulação do FVIII, no qual, quanto maior a deficiência do fator, maiores são
os riscos de sangramentos recorrentes e complicações. Atualmente a hemofilia
A não tem cura, porém há tratamentos, fazendo assim os portadores terem a
oportunidade de viverem normalmente. O presente estudo tem por objetivo
abordar sobre a Hemofilia A seus tratamentos convencionais e em casos de
desenvolvimento de inibidores e as perspectivas de novas abordagens
terapêuticas, por meio de uma revisão de literatura através de busca ativa de
artigos científicos nas principais bases de dados.
Palavras-chave
Hemofilia A, Fator de coagulação VIII, Inibidores, Terapia gênica