Tendência temporal da morbimortalidade por câncer de esôfago no estado de Santa Catarina entre 2009-2018
Nenhuma Miniatura disponível
Data
2020
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Giustina, Lorenzo Becker Della
Orientador
Magajewski, Flávio Ricardo Liberali
Coorientador
Resumo
This article aimed to analyze the temporal trend of morbidity and mortality in patients affected by esophageal cancer in Santa Catarina in the period 2009-2018 through an observational study of an ecological type, with a quantitative approach, comprising the population residing in Santa Catarina aged 20 years or older with a record of hospitalization for esophageal cancer in state hospitals in the Sistema de Informações Hospitalares do Sistema único de Saúde (SIH-SUS) or who died having a basic cause record in the Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), esophageal cancer. During the study period, 8,920 hospitalizations and 3,644 deaths from esophageal cancer were registered. The total rate of hospitalizations showed a trend of stability in the period studied. The average hospitalization rate for males (30.48 / 100,000 inhab.) Was 4 times higher than for females (7.57). There was a downward trend with a moderate correlation in hospitalization rates between 40 and 59 years old and an upward trend with strong correlation between 80 and over. The highest average rates of hospitalizations occurred in the 60 to 79 age group (66.43) and in the macro-regions of the Grande Oeste (37.05), the Meio Oeste e Serra Catarinense (23.66), with a growth trend in the second. The Grande Florianópolis macro-region had the 2nd lowest average rate according to the hospitalization macro-region (14.78) and a downward trend with a very strong correlation in the period studied. The average length of stay for hospitalizations was 6.82 days and showed a downward trend in the period studied, with a strong correlation. Mortality rates showed a downward trend for the male population, for the age group from 40 to 79 years old, and in general they showed a downward trend with a very strong correlation with the temporal evolution. The average mortality rate was higher for the population aged 80 years or older (44.85). The lethality rate tended to decrease over the period studied in the male populations and in the age group of 60 years or older, and in general it tended to decrease with a moderate correlation. The majority of deaths were registered in the population with white skin color (n = 3,202; 87.87%), and the average lethality rate of non-whites (48.95%) was approximately 22.55% higher than the found in the population with white skin (39.94%).
Este artigo teve como objetivo analisar a tendência temporal de morbidade e mortalidade em pacientes acometidos por câncer de esôfago em Santa Catarina no período de 2009-2018 por meio de estudo observacional de tipo ecológico, com abordagem quantitativa, sendo composto pela população residente em Santa Catarina com idade maior ou igual a 20 anos com registro de hospitalização por câncer de esôfago em hospitais do estado no Sistema de Informações Hospitalares do Sistema único de Saúde (SIH-SUS) ou que morreu tendo como registro de causa básica no Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), o câncer de esôfago. No período estudado, foram registradas 8.920 internações e 3.644 óbitos por câncer de esôfago. A taxa total de internação apresentou tendência de estabilidade no período estudado. A taxa média de internação para o sexo masculino (30,48/100.000 hab.) foi 4 vezes maior do que a do sexo feminino (7,57). Houve tendência de redução com correlação moderada nas taxas de internação na faixa dos 40 aos 59 anos e tendência de aumento com correlação forte na faixa dos 80 anos ou mais. As maiores taxas médias de internação ocorreram na faixa etária dos 60 a 79 anos (66,43) e nas macrorregiões do Grande Oeste (37,05), do Meio Oeste e Serra Catarinense (23,66), com tendência de crescimento na segunda. A macrorregião da Grande Florianópolis apresentou a segunda menor taxa média segundo macrorregião de internação (14,78) e tendência de redução com correlação muito forte no período estudado. O tempo médio de permanência das internações foi de 6,82 dias e apresentou forte tendência de redução no período estudado. As taxas de mortalidade apresentaram tendência de queda para a população masculina, para a faixa etária dos 40 aos 79 anos, e em geral apresentaram tendência de queda com correlação muito forte no período. A taxa de mortalidade média foi maior para a população de 80 anos de idade ou mais (44,85). A taxa de letalidade apresentou tendência de redução no período estudado nas populações masculina e na faixa etária dos 60 anos ou mais, e no geral apresentou tendência de redução com correlação moderada. A maioria dos óbitos foram registrados na população com cor de pele branca (n = 3.202; 87,87%), sendo que a taxa de letalidade média dos não brancos (48,95%) foi aproximadamente 22,55% maior do que a encontrada na população com pele branca (39,94%).
Este artigo teve como objetivo analisar a tendência temporal de morbidade e mortalidade em pacientes acometidos por câncer de esôfago em Santa Catarina no período de 2009-2018 por meio de estudo observacional de tipo ecológico, com abordagem quantitativa, sendo composto pela população residente em Santa Catarina com idade maior ou igual a 20 anos com registro de hospitalização por câncer de esôfago em hospitais do estado no Sistema de Informações Hospitalares do Sistema único de Saúde (SIH-SUS) ou que morreu tendo como registro de causa básica no Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), o câncer de esôfago. No período estudado, foram registradas 8.920 internações e 3.644 óbitos por câncer de esôfago. A taxa total de internação apresentou tendência de estabilidade no período estudado. A taxa média de internação para o sexo masculino (30,48/100.000 hab.) foi 4 vezes maior do que a do sexo feminino (7,57). Houve tendência de redução com correlação moderada nas taxas de internação na faixa dos 40 aos 59 anos e tendência de aumento com correlação forte na faixa dos 80 anos ou mais. As maiores taxas médias de internação ocorreram na faixa etária dos 60 a 79 anos (66,43) e nas macrorregiões do Grande Oeste (37,05), do Meio Oeste e Serra Catarinense (23,66), com tendência de crescimento na segunda. A macrorregião da Grande Florianópolis apresentou a segunda menor taxa média segundo macrorregião de internação (14,78) e tendência de redução com correlação muito forte no período estudado. O tempo médio de permanência das internações foi de 6,82 dias e apresentou forte tendência de redução no período estudado. As taxas de mortalidade apresentaram tendência de queda para a população masculina, para a faixa etária dos 40 aos 79 anos, e em geral apresentaram tendência de queda com correlação muito forte no período. A taxa de mortalidade média foi maior para a população de 80 anos de idade ou mais (44,85). A taxa de letalidade apresentou tendência de redução no período estudado nas populações masculina e na faixa etária dos 60 anos ou mais, e no geral apresentou tendência de redução com correlação moderada. A maioria dos óbitos foram registrados na população com cor de pele branca (n = 3.202; 87,87%), sendo que a taxa de letalidade média dos não brancos (48,95%) foi aproximadamente 22,55% maior do que a encontrada na população com pele branca (39,94%).
Palavras-chave
Câncer de esôfago, Morbidade e mortalidade, Tendência temporal