O uso da Palliative Performance Scale para estimar sobrevida em pacientes paliativos: uma revisão integrativa

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Data

2022-12-16

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Souza, Karen Torres de

Orientador

Husch, Hermann Heinrich

Coorientador

Resumo

Introdução: Pacientes paliativos necessitam de uma administração adequada do tempo, seja para traçar condutas clínicas ou definir questão pessoais. Objetivos: Neste trabalho foi observado a utilização da Escala de Performance Paliativa, para diagnosticar sobrevida em pacientes com câncer e outras patologias crônicas e ameaçadoras da vida. Metodologia: Seis estudos foram incluídos onde haviam pacientes com diversos tipos de câncer e outras patologias, tanto em âmbito hospitalar como domiciliar. As buscas foram realizadas na base de dados PEDro, BVS, Scielo e Pubmed, referente aos últimos 5 anos. Resultados: A PPS foi utilizada de maneira única, na primeira avaliação com a equipe de cuidado paliativo, e de modo recorrente com o intuito de acompanhar a progressão da doença conforme tempo de internação, trazendo uma estimativa mais fidedigna possível. De ambos os modos foram observadas relações nas quais os menores escores na escala estiveram mais associados a maior risco de óbito e menor tempo de sobrevida, assim como achados de estudos anteriores. Conclusão: A escala de desempenho paliativo é uma ferramenta útil para estimar tempo de sobrevida em pacientes paliativos. Sabe-se que a funcionalidade declina à medida que a doença progride, e visto isso, é importante preservar tanto quanto possível a autonomia dos pacientes, para melhorar a qualidade de vida e influenciar positivamente o curso da doença, sem que ocorra distanásia, conforme os princípios do cuidado paliativo.
Introduction: Palliative patients need adequate time management, whether to outline clinical procedures or define personal issues. Objectives: In this work, the use of the Palliative Performance Scale was observed to diagnose survival in patients with cancer and other chronic and life-threatening pathologies. Methodology: Six studies were included where there were patients with different types of cancer and other pathologies, both in the hospital and at home. The searches were carried out in the PEDro, BVS, Scielo and Pubmed databases, referring to the last 5 years. Results: The PPS was used in a single way, in the first assessment with the palliative care team, and recurrently in order to follow the progression of the disease according to the length of hospital stay, providing the most reliable estimate possible. In both ways, relationships were observed in which the lowest scores on the scale were more associated with a higher risk of death and shorter survival time, as well as findings from previous studies. Conclusion: The palliative performance scale is a useful tool to estimate survival time in palliative patients. It is known that functionality declines as the disease progresses, and in view of this, it is important to preserve patients' autonomy as much as possible, to improve quality of life and positively influence the course of the disease, without dysthanasia occurring, according to the principles of palliative care

Palavras-chave

Survival, Prognosis, Mortality, Rehospitalization, Performance palliative scale

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