Evolução do câncer de colo de útero IIIB para IV mesmo após radioterapia e quimioterapia
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Data
2023-12
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
COTTA, Ítalo Soares
COSTA, Jonathan Fernandes dos Santos
CARVALHO, Matheus Caldas Santos
SANTOS, Sophia Vaqueiro Ramos dos
Orientador
PASSOS, Michael Zarnowski
Coorientador
PAULA, Pedro Hansen Monteiro De
Resumo
A monografia tem o objetivo de relatar o caso de uma paciente diagnosticada com câncer de colo de útero recidivado com metástase à distância, a qual não foi evidenciada nos exames complementares que antecederam o tratamento, resultando o fato em uma abordagem cirúrgica ampla que gerou diversas repercussões na referida paciente. O câncer do colo do útero é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano (HPV), sendo um dos tumores malignos mais frequente na população feminina e a terceira causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. O presente relato faz parte das estatísticas acima relacionadas, cuja paciente de 62 anos de idade, admitida na Santa Casa de Belo Horizonte com câncer de colo do útero em estágio avançado, mesmo com a realização de quimiorradioterapia, não apresentou regressão, sendo necessária a abordagem cirúrgica em virtude da evolução do estadiamento do câncer. As informações contidas neste trabalho foram obtidas por meio de revisão do prontuário, registro fotográfico dos métodos diagnósticos, aos quais o paciente foi submetido e revisão da literatura. A vacinação, em conjunto com o exame preventivo, se complementa como ações de prevenção do câncer de colo do útero, de maneira que mesmo as mulheres vacinadas, quando alcançarem a idade preconizada, deverão realizar o exame preventivo, pois a vacina não protege contra todos os subtipos oncogênicos do HPV. O presente relato de caso traz implicações para a política de atenção ao câncer de colo de útero referentes à prevenção, diagnóstico e tratamento, com vistas a seu aprimoramento. O caso relatado e as publicações levantadas trazem à luz a discussão quanto à prevenção do câncer de colo do útero, sobretudo quanto ao rastreamento, em especial, junto a mulheres em situação de pobreza e/ou vulnerabilidade, com mais de 50 anos de idade e residentes em locais distantes dos serviços de saúde; a ampliação de acesso aos serviços de saúde; e a garantia de privacidade das usuárias nos serviços, assim como, em especial, faz-se necessário redução do tempo para conclusão do diagnóstico, com definição do estadiamento do tumor.
Palavras-chave
neoplasia, oncologia, neoadjuvância, câncer uterino, câncer cervical