A perpetuação da violência doméstica: análise do filme “Eu, Tonya” acerca dos aspectos intergeracionais
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Data
2023-11
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Humanas
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
NUNES, Caroline Rodrigues
SOARES, Dayane Aurélia de Azevedo Abreu
COHEN, Lorena Calvino Pinheiro
Orientador
DALLAQUA, Marina Fernanda
Coorientador
Resumo
A violência é uma construção social aprendida que causa desordem e, relações afetivas são, por diversas vezes, cenários propícios para a práticas violentas que visam o domínio do outro.
A violência assistida e/ou vivida no seio familiar é fator preditor de modelos de violência futuros por conta da continuidade do padrão comportamental. Portanto, esta análise filmográfica busca identificar na produção cinematográfica “Eu, Tonya”, o processo intergeracional da violência doméstica, com o objetivo de compreender os fatores determinantes e presentes na vida de Tonya, uma brilhante patinadora dos anos 90 que teve sua vida arruinada após um crime cometido por seu ex-cônjuge, que também sofria devido à sua estrutura familiar, exemplificando, neste caso real, a transmissão intergeracional da violência no desenvolvimento de práticas violentas ou no permanecimento do papel de vítima.
Com isto, busca-se apresentar uma abordagem, a Teoria do Aprendizado Social, que explique os crescentes casos de violência nos relacionamentos afetivos, identificar fatores associados e de risco, enfatizar a problemática, explanar a intergeracionalidade, pensar em estratégias de prevenção, psicoeducação e expurgar a ideia de comportamentos violentos como forma de resolução de conflitos, aspecto este que é, de acordo com a hipóteses das pesquisadoras, um dos motivos precursores da violência nas relações cotidianas e na perpetuação do fenômeno.
Palavras-chave
violência familiar, intergeracionalidade, análise de filme