O absurdismo e o sentido da vida: uma análise hermenêutica a partir do "mito de sísifo" de Albert Camus
Nenhuma Miniatura disponível
Data
2023-12
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Humanas
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
TORRES, Felipe Augusto
Orientador
KLEIN, Perci
Coorientador
Resumo
Este artigo utiliza o método hermenêutico para explorar a questão do
sentido da vida na obra "O Mito de Sísifo" de Albert Camus. De acordo com Camus, a vida humana não possui um sentido prévio, uma vez que os indivíduos são lançados em um mundo vazio. Por meio do mito grego de Sísifo, se estabelece uma analogia com a vida moderna, na qual os sujeitos muitas vezes enfrentam tarefas repetitivas e aparentemente sem sentido. Apesar do absurdo inerente à existência, os seres humanos têm a capacidade de criar seu próprio sentido na vida. Eles podem encontrar significado na ação de confrontar o absurdo, na busca por experiências significativas e na construção de seus próprios valores e objetivos. O mundo pode permanecer em silêncio diante das perguntas existenciais, mas os indivíduos têm a liberdade de escolher como responder a essa falta de sentido. Este estudo examina a filosofia de Camus em relação ao sentido da vida e destaca a importância da liberdade e da responsabilidade pessoal na busca pelo significado em um mundo absurdo. Ao fazer isso, ele contribui para uma compreensão mais profunda das questões existenciais e da filosofia existencialista, oferecendo perspectivas valiosas para aqueles que buscam compreender a natureza da existência humana e o papel da liberdade na criação de significado.
Palavras-chave
Absurdo, Existencialismo, Filosofia, Psicologia