Perfil de idosos portadores de diabetes tipo 2 que aderem a um programa de exercício físico

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Data

2022-12-12

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

Carvalho, João Vitor Oliveira

Orientador

Alonso, Angelica Castilho

Coorientador

Resumo

Resumo O objetivo do estudo é traçar um perfil de idosos vivendo com Diabetes Mellitus Tipo 2 (DMT2) que aderiram a um tratamento com exercícios físicos. Métodos: Foram avaliados 62 homens portadores de DMT2 com idade média de 70,6 (variando de 65 a 79 anos) e em média o tempo de doença é de 16,6 anos, moradores da cidade de São Paulo e adjacências. A caracterização sócia demográfica da amostra se deu por meio de questionário com informações sobre idade, escolaridade, estado civil, condições de saúde atuais, atividade física, medicamentos, doenças associadas. Resultados: A maioria nega doenças relacionadas com a DMT2 como: vascular, na retina, neuropatia e alteração da sensibilidade dos pés. As doenças do coração foram citadas por 32,2% dos idosos e a dor musculoesquelética apareceu em 66,1% e em relação a quedas 22,6% sofreram quedas no último ano. Somente 17,8% dos entrevistados tiveram Covid e todos estão vacinados pelo menos com 2 doses. A maioria é não fumante 96,8% e 50% bebem socialmente, 77,5% são brancos e 26(42%) praticam algum tipo de atividade física, principalmente caminhada. Em relação ao perfil metabólico apresentam-se todos alterados, a Frutosamina (umol/L)estava em média 310,0 (±72,9); glicose (mg/dL0 128,8(±44,67); hemoglobina glicada (%) 7,3(±1,5) e a Insulina (µU/Ml) 10,9(±12,1). Em relação aos medicamentos antidiabéticos: 21 (33,9%) tomam um medicamento; 28(45,1%) tomam dois medicamentos; 6(9,7%) tomam três medicamentos e 7(9,7%) são insulinodependentes. O teste de rastreio cognitivo ficou dentro da normalidade 27,7(±2,1). E índice de massa corporal entre 27,3(±4,0). Conclusão: Os homens diabéticos que procuram e aderem ao tratamento não farmacológico para melhorar as condições de saúde já apresentam o autocuidado como manutenção do peso, atividade física, controle da glicose, hemoglobina glicada dentro de uma faixa ainda considerada adequada para os diabéticos, são brancos, têm renda acima da média populacional e alta escolaridade. Podemos inferir que é um desafio para a saúde pública o tratamento para os diabéticos, pois o perfil encontrado no presente estudo, não condiz com a realidade dos portadores de DMT2 brasileiros. Aqueles que procuram um tratamento com exercício físico já apresentam a cultura do autocuidado.

Palavras-chave

Diabetes mellitus, Atendimento Integral à Saúde do Idoso, Exercício

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