Associação entre doenças crônicas, força de preensão manual e equilíbrio de idosos da região da grande Florianópolis – SC, Brasil
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Data
2019
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Steinbach, Beatriz Kirchner
Moraes, Indianara
Orientador
Belmonte, Luana Meneghini
Coorientador
Resumo
Objective: To verify the association between the presence of chronic non-communicable diseases (CNCDs), handgrip strength (HS) and balance in elderly people from a Municipal Polyclinic in the regions surrounding Florianópolis, SC. Methods: Association cross-sectional study, performed with elderly of both genders. The sample was composed by 62 elderly people, with clinical (age, sex, sociodemographic data, clinical diagnosis of CNCD, weight and height) and functional data collection, such as handgrip strength (dynamometry) and balance (Timed Up and Go tests). The statistical treatment occurred in a descriptive and inferential. The adopted level of significance was of p <5%. Results: From the 62 elderly population, 16 were men (25.8%) and 46 were women (74.4%). Some CNCD was presented in 80.64% (n=50) of the participants and 19.36% (n=12) did not present any CNCD. The elderly participants with at least one CNCD obtained lower HS (p=0.011), balance deficit (p=0.011) and higher body mass index (BMI) (p=0.001) when compared to the elderly participants who did not present any CNCD. There was a correlation between higher age and the risk of falling (p=0.009) and lower HS and risk of falling (p=0.012). The result obtained an association between depression and HS (p=0.004) and between CNCD and BMI (p=0.027). Conclusion: There was an association between CNCD and functional capacity abilities. The maintenance of muscular strength and balance enhance the elderly participants´ independence and autonomy, therefore, they should be the focus of preventive actions and interventions.
Objetivo: Verificar a associação entre a presença de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), força de preensão manual (FPM) e equilíbrio em idosos de uma Policlínica Municipal da região da Grande Florianópolis, SC. Métodos: Estudo transversal de associação, realizado com idosos de ambos os sexos. A amostra foi composta por 62 idosos, com coleta de dados clínicos (idade, sexo, dados sociodemográficos, diagnóstico clínico de DCNT, peso e altura) e dados funcionais, como força de preensão manual (dinamometria) e equilíbrio (teste Timed Up and Go). O tratamento estatístico deu-se de maneira descritiva e inferencial. O nível de significância adotado foi de p <5%. Resultados: Dos 62 idosos, 16 eram homens (25,8%) e 46 mulheres (74,4%). 80,64% (n=50) apresentavam alguma DCNT e 19,36% (n=12) não apresentavam nenhuma DCNT. Verificou-se que idosos que apresentavam ao menos uma DCNT obtiveram menor FPM (p=0,011), déficit no equilíbrio (p=0,011) e maior índice de massa corporal (IMC) (p=0,001) quando comparados com os idosos que não apresentavam nenhuma DCNT. Houve correlação entre maior idade e risco de quedas (p=0,009) e menor FPM e risco de queda (p=0,012). Obteve-se associação entre depressão e FPM (p=0,004) e entre DCNT e IMC (p=0,027). Conclusão: Houve associação entre DCNT e habilidades da capacidade funcional. A manutenção da força muscular e equilíbrio potencializam a independência e autonomia dos idosos, portanto devem ser foco de ações preventivas e de intervenções.
Objetivo: Verificar a associação entre a presença de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), força de preensão manual (FPM) e equilíbrio em idosos de uma Policlínica Municipal da região da Grande Florianópolis, SC. Métodos: Estudo transversal de associação, realizado com idosos de ambos os sexos. A amostra foi composta por 62 idosos, com coleta de dados clínicos (idade, sexo, dados sociodemográficos, diagnóstico clínico de DCNT, peso e altura) e dados funcionais, como força de preensão manual (dinamometria) e equilíbrio (teste Timed Up and Go). O tratamento estatístico deu-se de maneira descritiva e inferencial. O nível de significância adotado foi de p <5%. Resultados: Dos 62 idosos, 16 eram homens (25,8%) e 46 mulheres (74,4%). 80,64% (n=50) apresentavam alguma DCNT e 19,36% (n=12) não apresentavam nenhuma DCNT. Verificou-se que idosos que apresentavam ao menos uma DCNT obtiveram menor FPM (p=0,011), déficit no equilíbrio (p=0,011) e maior índice de massa corporal (IMC) (p=0,001) quando comparados com os idosos que não apresentavam nenhuma DCNT. Houve correlação entre maior idade e risco de quedas (p=0,009) e menor FPM e risco de queda (p=0,012). Obteve-se associação entre depressão e FPM (p=0,004) e entre DCNT e IMC (p=0,027). Conclusão: Houve associação entre DCNT e habilidades da capacidade funcional. A manutenção da força muscular e equilíbrio potencializam a independência e autonomia dos idosos, portanto devem ser foco de ações preventivas e de intervenções.
Palavras-chave
Envelhecimento, Doença crônica, Força muscular, Dinamômetro de força muscular, Equilíbrio postural