A importância da atuação do fisioterapeuta no tratamento de pacientes acometidos por Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC): uma revisão integrativa

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Data

2023-06-15

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

Silva, Rayane Rodrigues da
Santos, Sabrina Costa
Matos, Rubens Santos de

Orientador

Carvalho, Fábio Luiz Oliveira de

Coorientador

Costa, Dalmo de Moura

Resumo

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) vem carecendo de grande atenção tanto da medicina como do meio científico, pelo fato dessa ser caracterizada como uma das principais causas de morbidade e mortalidade. A DPOC consiste em uma patologia que advém de um processo inflamatório crônico e gradativo das vias aéreas, ocasionando, assim, uma obstrução e estreitamento, devido a inalação de gases tóxicos que estão expostos na atmosfera, exposições ocupacionais, contato com componentes químicos por vasto tempo, tendo como principal fator de risco o tabagismo, afetando a qualidade de vida. Nesse viés, é importante destacar que o processo inflamatório causado pela DPOC pode também desenvolver outras complicações, como a inflamação aguda dos bronquíolos terminais (Bronquiolite Obstrutiva), inflamação crônica dos brônquios com a obstrução da VA (Bronquite Crônica), bem como a alteração e destruição estrutural dos alvéolos (Enfisema Pulmonar), podendo também ocorrer complicações musculoesqueléticas. É crucial destacar que devido a esses sintomas que acabam causando uma perda progressiva da função pulmonar, por limitações das atividades físicas normais, fraqueza muscular respiratória e a redução da qualidade de vida, a exacerbação da DPOC consiste na principal causa de hospitalização. Seguindo essa linha de pensamento, para o diagnóstico de tal patologia, pode ser realizado através da espirometria (teste de função pulmonar), que irá identificar a gravidade através da interpretação do volume expiratório final no último minuto (VEF1) e a capacidade vital forçada (CVF), ambos são de fundamental importância para a avaliação de pacientes que apresentam distúrbios ventilatórios obstrutivos, nota-se, que quanto menor a relação VEF1/CVF, maiores são as chances de mortalidade e comorbidades. É de grande valia um diagnóstico criterioso, a partir de uma classificação baseada no GOLD (Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease), bem como pelo critério da LIN (Limite Inferior da Normalidade), o critério a ser utilizado vai de acordo com as especificidades de cada paciente. Diante do exposto, o tratamento da DPOC deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar que atue em conjunto, com o objetivo de proporcionar o melhor ao paciente. Isso posto, a fisioterapia atuará com medidas preventivas e de reabilitação, através, por exemplo: de exercícios para fortalecimento e para a melhoria do condicionamento físico; reabilitação cardiopulmonar, com o intuito de evitar a progressão da DPOC; bem como levar ao paciente independência e, consequentemente, melhoria do bem-estar e da qualidade de vida.

Palavras-chave

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, Fisioterapia, Reabilitação, Qualidade de vida, Exercício físico

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