Os efeitos da mobilização precoce na redução do tempo de internação de pacientes sob ventilação mecânica em unidades de terapia intensiva

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Data

2023-12

Tipo de documento

Artigo Científico

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Área do conhecimento

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

CAMPOS, Gabriel Kucera de

Orientador

GUIDOTI, Augusto Baumhardt

Coorientador

Resumo

Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é vital para a estabilidade de pacientes gravemente enfermos, especialmente aqueles dependentes de ventilação mecânica (VM), sujeitos a debilidade física por imobilidade. Essa condição afeta negativamente o desempenho físico, aumenta complicações pulmonares, reduz a qualidade de vida e eleva a mortalidade pós-alta. O papel do fisioterapeuta é crucial na prevenção de complicações neuromusculares decorrentes da imobilização. A mobilização precoce (MP) na UTI tem em vista reduzir as consequências da imobilidade, iniciando atividades após a estabilização do paciente, inclusive em estados de coma ou sedação. A MP se mostra promissora na recuperação funcional, diminuindo o tempo de internação e a mortalidade. Objetivo: Este estudo visa explorar os efeitos da MP na redução do tempo de internação de pacientes em VM na UTI, visando otimizar cuidados e gerenciamento de pacientes críticos. Método: O estudo consistiu em uma revisão sistemática de pesquisas publicadas nos últimos 5 anos, foram analisados vários tipos de estudos, como ensaios clínicos, relatos de casos e revisões sistemáticas. A pesquisa utilizou bases de dados como Lilacs/BV e Pubmed, aplicando estratégias de busca através das palavras-chave: Physical Therapy Modalities, Early Ambulation, Rehabilitation, Intensive Care Units e Respiration, Artificial. Resultados: Foram analisados 07 estudos, todos em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI). Os estudos analisaram os efeitos da mobilização precoce na redução do tempo de internação de pacientes em ventilação mecânica na UTI, além de explorar os benefícios e desafios dessa abordagem, alguns estudos enfatizaram a necessidade de diretrizes específicas para implementar a mobilização precoce na UTI, enquanto outros exploraram programas mais intensivos de reabilitação para pacientes sob ventilação. Embora alguns estudos tenham mostrado melhorias na respiração e na redução do tempo de ventilação com a mobilização precoce, outros desfechos, como mortalidade e permanência na UTI, não variaram entre os grupos de mobilização precoce e os cuidados habituais. Conclusão: Embora alguns estudos indiquem potenciais benefícios, a falta de consenso e a presença de desafios significativos na implementação eficaz ressaltam a necessidade de mais pesquisas e protocolos mais claros para determinar o impacto real da mobilização precoce nesse contexto.

Palavras-chave

Physical therapy modalities, Early ambulation, Rehabilitation, Intensive care units, Artificial respiration

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