Os Estados Unidos após atos terroristas de 11 de setembro de 2001: uma análise do que mudou a mentalidade e segurança nacional do país

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Data

2023-12

Tipo de documento

Monografia

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Área do conhecimento

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

RIBEIRO, Weslei Lopes
SILVA, Victoria Evangelista Aguiar da
PEREIRA, Lara Lopes
ALMEIDA, Isabella Colares de
SOARES, Erika Lopes

Orientador

OLIVEIRA, Alessandra Cavalcante de

Coorientador

Resumo

Este estudo tem como objetivo analisar as consequências do ataque terrorista de 11 de setembro nos Estados Unidos, com foco nas mudanças nas políticas de segurança interna, impacto nas relações diplomáticas e militares, e a percepção global do terrorismo e legislação internacional antiterrorismo. A metodologia adotada é qualitativa, baseando-se na análise de documentos oficiais, legislações, discursos políticos, e literatura acadêmica relevante. A pesquisa revela que o 11 de setembro desencadeou mudanças significativas na política interna dos EUA, especialmente com a criação do Departamento de Segurança Interna (DHS) e a implementação do USA PATRIOT Act, que ampliou os poderes de vigilância do governo. No âmbito internacional, as relações diplomáticas e militares dos Estados Unidos foram profundamente afetadas, evidenciadas pelas invasões do Afeganistão e Iraque e o realinhamento de alianças. A expansão das operações militares e o uso de drones em países não declarados como zonas de guerra são exemplos claros do impacto dessas mudanças. A nível global, a percepção do terrorismo e a legislação antiterrorismo também sofreram transformações. A União Europeia, por exemplo, adotou leis mais rigorosas para o combate ao financiamento do terrorismo. Além disso, observa-se um aumento na segurança e vigilância em escala global, com países incorporando regulamentações mais estritas. Conclui-se que os eventos de 11 de setembro não apenas transformaram as políticas de segurança e as relações exteriores dos EUA, mas também moldaram a abordagem global em relação ao terrorismo. As medidas adotadas, embora visando a segurança, levantam questões sobre o equilíbrio entre liberdade e segurança, e o impacto dessas políticas na sociedade e nas relações internacionais.
This study aims to analyze the consequences of the 9/11 terrorist attack on the United States, focusing on changes in internal security policies, the impact on diplomatic and military relations, and the global perception of terrorism and international anti-terrorism legislation. The methodology adopted is qualitative, based on the analysis of official documents, legislation, political speeches, and relevant academic literature. The research reveals that 11 September triggered significant changes in US domestic policy, especially with the creation of the Department of Homeland Security (DHS) and the implementation of the USA PATRIOT Act, which expanded the government's surveillance powers. Internationally, the United States' diplomatic and military relations have been profoundly affected, evidenced by the invasions of Afghanistan and Iraq and the realignment of alliances. The expansion of military operations and the use of drones in countries not declared as war zones are clear examples of the impact of these changes. At a global level, the perception of terrorism and anti-terrorism legislation have also undergone transformations. The European Union, for example, has adopted stricter laws to combat terrorist financing. In addition, there has been an increase in security and surveillance on a global scale, with countries incorporating stricter regulations. It can be concluded that the events of 11 September not only transformed US security policies and foreign relations, but also shaped the global approach to terrorism. The measures adopted, while aimed at security, raise questions about the balance between freedom and security, and the impact of these policies on society and international relations.

Palavras-chave

11 de setembro, Segurança interna, Relações diplomáticas, Terrorismo, Legislação antiterrorismo

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