O uso indiscriminado de benzodiazepínico entre idosos e seus riscos

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Data

2023-12

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Área do conhecimento

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

SILVA, Augusto Leonel de Paiva
SILVA, Camila Martins da
OLIVEIRA, Giovana Scoparo Muratori
SOUSA, Luiza Maria de Almeida
CUNHA, Thaier Serqueira

Orientador

ROCHA, Raquel Lunardi

Coorientador

Resumo

O presente estudo tem como proposta analisar o uso de benzodiazepínicos em idosos de maneira indiscriminada, bem como se existe um desacordo com os melhores embasamentos científicos e os possíveis efeitos colaterais que geram impacto na vida desta população, por meio de revisão narrativa de literatura. Os resultados do estudo apontam que os medicamentos da classe dos benzodiazepínicos apresentam grande eficácia no tratamento de insônia, ansiedade e convulsões, o que fez com que se tornasse popular entre a comunidade médica e pacientes. Porém, apesar da eficácia, apresentam efeitos adversos, principalmente para a população idosa e por isso, são contra indicados como primeira linha de tratamento para tal público. As investigações realizadas indicam que apesar do conhecimento atual sobre os graves efeitos adversos há uma prevalência significativa de prescrição de benzodiazepínicos na população idosa, tornando problema de saúde pública. Outro entrave encontrado foi a dificuldade da descontinuação aos benzodiazepínicos, devido ao temor dos próprios pacientes ao retorno e intensificação dos sintomas, ou o comprometimento do desempenho das atividades cotidianas, além de dependência psicológica e a subestimação ou negação dos efeitos colaterais. Enfatiza também sobre a importância e o conhecimento a respeito de terapias alternativas ao uso de benzodiazepínicos nesta população. A conclusão da investigação sugere que a avaliação médica precisa ser cada vez mais criteriosa sobre a real necessidade de prescrição, devendo ser avaliado os riscos e os benefícios do uso da medicação. Sintomas ansiosos, insônia e agitação podem ser manejados pelo médico assistente de diversas maneiras, devendo o uso do benzodiazepínico ser destinado apenas a casos refratários e de difícil controle.

Palavras-chave

benzodiazepinas, idade, iatrogenia

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