"Padrões dietéticos, ingestão de nutrientes e prevalência de inadequação em idosos residentes no município de São Caetano do Sul"

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Data

2021

Tipo de documento

Dissertação

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

CAMARGO, HILARA

Orientador

Aquino, Rita

Coorientador

Resumo

alimentar, disponibilidade e variedade de alimentos são fatores que podem interferir na promoção da saúde. Identificar o consumo alimentar dessa população é imprescindível para verificar o estado nutricional e correlacionar com desfechos clínicos observados. Objetivo: Analisar a ingestão de nutrientes e a prevalência de inadequação de padrões dietéticos identificados nos idosos residentes no município de São Caetano do Sul. Casuística e métodos: Para realização da pesquisa foram utilizados dados do estudo “Avaliação da qualidade da dieta dos idosos residentes no município de São Caetano do Sul”. Participaram do estudo (n=295) idosos com 60 anos e mais de idade. Os padrões dietéticos (PD) identificados foram o “padrão tradicional” (PD1) e composto por arroz, feijão, verduras, azeite, legumes e frango, o segundo padrão (PD2) composto por massas, carne suína e doces, e o terceiro padrão (PD3) por café, leite e pães, manteiga ou margarina. Para avaliação dos nutrientes foram considerados os idosos que aderiram ao padrão cujo escore de consumo individual se posicionou no tercil superior. A análise ingestão de nutrientes dos indivíduos com adesão aos padrões dietéticos foi observada sob os seguintes aspectos: total energético (kcal), oferta total (g) de proteínas (total, animal e vegetal), aminoácidos (leucina e arginina), lipídios (saturado, insaturado e monoinsaturado), colesterol, ácido linoleico e ácido alfa- linolênico, ômega 3, carboidratos totais, açúcar total e de adição, fibras alimentares (total, solúveis e insolúveis) e oferta total (mg/mcg) de vitaminas lipossolúveis (vitamina A, betacaroteno, retinol, vitamina E e K), vitaminas hidrossolúveis (tiamina, riboflavina, niacina, ácido pantotênico, piridoxina, folato total, cobalamina e vitamina C) e minerais (cálcio, fósforo, ferro, magnésio, zinco, cobre, selênio, manganês, sódio e potássio). A comparação da ingestão de energia, macro e micronutrientes dentre os tercis superiores de cada padrão foi realizada pelo teste de Kruskal Wallis, seguido pelo teste de post-hoc de Bonferroni para as comparações múltiplas. A prevalência de inadequação foi calculada com o percentual de idosos com ingestão abaixo do valor de EAR (Estimated Average Requirement) do Instituto of Medicine. Resultados: Ao analisar as diferenças significativa (p≤0,05) entre os padrões foi observado que o PD1 apresentou maiores quantidades de proteína vegetal, arginina, fibras totais e insolúveis, vitaminas E, K, betacaroteno, folato e minerais como magnésio, ferro, cobre, potássio e manganês. As maiores quantidades encontradas no PD2 foram proteína total e animal, arginina e leucina, niacina e fósforo. O manganês foi o único nutriente que apresentou diferença entre o PD1 e PD2. A prevalência de inadequação nos três padrões dietéticos no tercil de adesão foi acima de 50% para vitaminas D e E, cálcio e magnésio. Conclusão: O padrão alimentar tradicional foi o melhor padrão observado em relação ao maior consumo de nutrientes e menor prevalência de inadequação. Ao analisar a ingestão de nutrientes dos padrões dietéticos e a prevalência de inadequação foi possível identificar a qualidade nutricional de cada padrão e observar que as escolhas alimentares podem impactar na promoção da saúde e no envelhecimento saudável.

Palavras-chave

padrões dietéticos, consumo alimentar, nutrientes, envelhecimento, idoso

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