Análise de prevalência dos tipos de hpv, através da biologia molecular, em citologia de meio líquido para rastreio do câncer de colo útero no Sul Estado de Santa Catarina
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Data
2023-07-07
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Biológicas
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Silva, Meneguel Anabel
Orientador
Jung, Simiano Maricelma
Coorientador
Araújo, da Silva Victória
Resumo
O câncer de colo do útero, também chamado de câncer cervical, é o quarto tipo de carcinoma mais frequente entre as mulheres no mundo todo e o terceiro no Brasil, com incidência variando amplamente entre as diferentes regiões analisadas. O presente estudo objetivou identificar os tipos mais prevalentes de HPV identificados por método de PCR em exames de citologia em meio líquido, no período de 2019 a 2022, em um laboratório de anatomia patológica que atende à região sul e serrana do estado de Santa Catarina. Para o presente estudo foram coletados dados clínicos secundários, de pacientes que realizaram exames de rotina no período de 2019 a 2022, em um laboratório de anatomia patológica no município de Tubarão (Santa Catarina), por meio do Sistema Patho Web®. A busca foi realizada através de prontuário eletrônico, executado manual e exclusivamente pelas pesquisadoras. Foram coletados dados clínicos secundários, de pacientes que realizaram exames de rotina no período de 2019 a 2022, em um laboratório de anatomia patológica no município de Tubarão (Santa Catarina), por meio do Sistema Patho Web®️, foi elaborado um banco de dados através de tabelas, com a utilização do programa Excel 2019 (Microsoft Corp., Estados Unidos). A análise estatística foi pelo SPSS Statistics 29.0®. A faixa etária de mulheres envolvidas variou entre os 18 e os 90 anos. Dos exames analisados 50,3% corresponderam ao resultado negativo e 49,5% resultado positivo para presença do vírus do HPV. A idade média das mulheres com resultado positivo foi de 33 anos. Dentre as variáveis demográficas associadas aos resultados do teste de HPV, a maior significância foi da região Sul e Região Serrana. No grupo de tipos de HPV de alto risco (Tabela 4) os tipos mais frequentes na amostra foram HPV-16 (8%), HPV-52 (7,04%), HPV-56 (4,8%) e HPV-68 (4,64%). Os tipos de HPV de baixo risco avaliados obteve-se maiores valores de frequência para HPV-62 (7,36%), HPV-81 (7,04%) e HPV-42 (4,16%). Dos 10 casos positivos para HSIL 60% (n=6) apresentaram presença de HPV de alto risco e 20% (n=2) apresentou coinfecção para HPV de alto e baixo risco. Em relação aos casos sugestivos de LSIL, dos 67 casos, 7,4% dos casos (n=5) foram positivos para HPV de baixo risco, 44,7% (n=30) para alto risco e 31,3 % (n=21) para coinfecção por HPV de alto e baixo risco. Este estudo é uma contribuição valiosa para o atendimento médico da população de Santa Catarina e dos centros de pesquisa que estudam o papilomavírus humano.
Palavras-chave
PCR, Câncer do colo do útero, Triagem, Papiloma vírus humano