Análise do comportamento das acadêmicas dos cursos de saúde de uma universidade comunitária da Grande Florianópolis frente à prevenção do câncer de colo de útero: um estudo transversal
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Data
2019
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Cunha, Ana Clara Schweitzer da
Berft, Tais Caroline
Orientador
Zomkowski, Kamilla
Coorientador
Resumo
The aim of the present study was to analyze the behavior of health students at a community
college in Greater Florianópolis regarding the prevention of cervical cancer and associated
factors with pap smear test accomplishment. Data were collected via a self-administered
questionnaire, where students answered questions related to their socioeconomic status,
knowledge and prevention methods regarding cervical cancer. The data analysis involved
descriptive statistics with mean and standard deviation, median and interquartile range for
continuous variables, and frequency analysis for categorical variables. A logistic regression
analysis was used to identify associated factors with pap smear test screening. A 95%
confidence interval was adopted. Among 290 participants, 91% went often to gynecologist,
75% undergo to pap smear screening test frequently and 55% were vaccinated against HPV.
Besides, 65% did not used preservative in all sexual intercourses and 46% use oral
contraceptive. Regarding factors associated with pap smear test screening, older women have
1.1 more odds in achieving pap smear test (OR=1.099; 95%IC=1.014-1.190; p=0.021). Also,
having a better socioeconomic condition is associated with 47.3% (OR=0.473; 95%IC=0.255-
0.876; p=0.017) more odds for pap smear test screening, and knowing vaccination and pap
smear test increase in 30.6% (OR=0.306; 95%IC= 0.122-0.765; p=0.011) and 52.4%
(OR=0.524; 95%IC=0.283-0.971; p=0.040) the odds for cervical cancer screening. In addition,
having a previous sexual transmissive disease increased the odds in 47.1% (OR=0.471;
95%IC=0.246-0.901; p=0.023). Non-adherence with pap smear screening test and HPV
vaccination along with inconsistent use of preservative were the risk factors identified among
this population which are associated with a increased risk for developing cervical cancer on
future.
O objetivo do presente estudo foi analisar o comportamento das acadêmicas dos cursos de saúde de uma universidade comunitária da Grande Florianópolis frente à prevenção do Câncer de Colo de Útero (CCU) e os fatores associados com a realização do exame de Papanicolau. Tratase de um estudo observacional com corte transversal. Para a coleta de dados utilizou-se um questionário auto aplicado, na qual as estudantes responderam questões relacionadas a sua condição socioeconômica, seu conhecimento e os métodos de prevenção em relação ao CCU. Para a análise estatística utilizou-se as médias e desvio-padrão, mediana e interquartil para descrever as variáveis contínuas, enquanto as variáveis categóricas foram descritas com as frequências simples e relativas. O teste de regressão logística foi utilizado para identificar as variáveis associadas com a realização dos exames de Papanicolau. Adotou-se um intervalo de confiança de 95%. Dentre as 290 participantes, 91% realizam consultas periódicas com ginecologista, 75% realizam o exame Papanicolau e 55% não foram vacinadas contra o HPV. Além disso, 65% não utilizam preservativo em todas as relações sexuais e 46% utilizam contraceptivo oral. Quanto aos fatores associados à realização do exame Papanicolau, mulheres mais velhas tem 1,1 vezes mais chances de realizar o exame (OR=1.099; 95%IC=1.014-1.190; p=0.021). Ter melhor condição socioeconômica está associada 47,3% (OR=0.473; 95%IC=0.255-0.876; p=0.017) mais chances de realização, bem como o conhecimento da vacina e do exame que aumentam as chances em 30,6% (OR=0.306; 95%IC= 0.122-0.765; p=0.011) e 52,4% (OR=0.524; 95%IC=0.283-0.971; p=0.040) respectivamente. Além disso, ter tido alguma doença sexualmente transmissível no passado aumentou em 47,1% (OR=0.471; 95%IC=0.246-0.901; p=0.023) as chances de realizar o exame periodicamente. A baixa adesão ao exame Papanicolau e à vacina contra o HPV, assim como o uso inconsistente de preservativos em todas as relações sexuais foram os principais fatores de risco identificados para o desenvolvimento de CCU identificados entre as participantes.
O objetivo do presente estudo foi analisar o comportamento das acadêmicas dos cursos de saúde de uma universidade comunitária da Grande Florianópolis frente à prevenção do Câncer de Colo de Útero (CCU) e os fatores associados com a realização do exame de Papanicolau. Tratase de um estudo observacional com corte transversal. Para a coleta de dados utilizou-se um questionário auto aplicado, na qual as estudantes responderam questões relacionadas a sua condição socioeconômica, seu conhecimento e os métodos de prevenção em relação ao CCU. Para a análise estatística utilizou-se as médias e desvio-padrão, mediana e interquartil para descrever as variáveis contínuas, enquanto as variáveis categóricas foram descritas com as frequências simples e relativas. O teste de regressão logística foi utilizado para identificar as variáveis associadas com a realização dos exames de Papanicolau. Adotou-se um intervalo de confiança de 95%. Dentre as 290 participantes, 91% realizam consultas periódicas com ginecologista, 75% realizam o exame Papanicolau e 55% não foram vacinadas contra o HPV. Além disso, 65% não utilizam preservativo em todas as relações sexuais e 46% utilizam contraceptivo oral. Quanto aos fatores associados à realização do exame Papanicolau, mulheres mais velhas tem 1,1 vezes mais chances de realizar o exame (OR=1.099; 95%IC=1.014-1.190; p=0.021). Ter melhor condição socioeconômica está associada 47,3% (OR=0.473; 95%IC=0.255-0.876; p=0.017) mais chances de realização, bem como o conhecimento da vacina e do exame que aumentam as chances em 30,6% (OR=0.306; 95%IC= 0.122-0.765; p=0.011) e 52,4% (OR=0.524; 95%IC=0.283-0.971; p=0.040) respectivamente. Além disso, ter tido alguma doença sexualmente transmissível no passado aumentou em 47,1% (OR=0.471; 95%IC=0.246-0.901; p=0.023) as chances de realizar o exame periodicamente. A baixa adesão ao exame Papanicolau e à vacina contra o HPV, assim como o uso inconsistente de preservativos em todas as relações sexuais foram os principais fatores de risco identificados para o desenvolvimento de CCU identificados entre as participantes.
Palavras-chave
Neoplasias do colo do útero, Instituições acadêmicas, Prevenção primária, Epidemiologia