Os impactos da violência obstétrica na saúde metal da mulher: uma revisão integrativa de literatura
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Data
2023-12
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
SANTOS, Ana Júlia Simões
MELO, Arleane Barros de
LARANJEIRA, Carlos Alberto Silva
CLARINDO , Gerlaine dos Santos
VAZ, Lorenna Beatriz de Oliveira
Orientador
ALMEIDA, Barbara Christine Dantas de
Coorientador
Resumo
Introdução: A análise aborda a evolução histórica do parto, destacando mudanças na prática obstétrica e o aumento global de cesarianas. No contexto brasileiro, intervenções desnecessárias e a falta de respeito afetam a experiência das mulheres. Objetivo: discutir a assistência de enfermagem diante do impacto da violência obstétrica na saúde mental das mulheres, contribuindo para medidas preventivas e humanização. Metodologia: Esta pesquisa adotou uma abordagem quantitativa, utilizando uma revisão integrativa de literatura para analisar o impacto da violência obstétrica na saúde mental das mulheres, com foco nos cuidados de enfermagem. As buscas por artigos foram realizadas em bases de dados como BDENF, LILACS e SCIELO de 2017 a 2023. Os critérios de inclusão consideraram relevância, disponibilidade de dados quantitativos, texto completo e idioma em português. A análise quantificou taxas de revalência, identificou padrões e avaliou significância estatística. Resultados: A análise identificou 127 artigos, e foram selecionados 10 artigos após aplicado os critérios de inclusão e exclusão, culminando na categorização de dois temas principais: “O impacto das práticas médicas no bem-estar materno e na perda da autonomia da mulher” e “A importância da assistência de enfermagem diante da violência obstetrica para manter o bem estar e dimuniuir os impactos da saúde mental”. Discussão: A discussão abrange aspectos como a autonomia da mulher, o papel da violência obstétrica na saúde mental desempenha um papel significativo, resultando em traumas e impactos negativos. A perda de autonomia durante o parto, juntamente com práticas desrespeitosas, contribui para vulnerabilidades emocionais persistentes. Conscientizar sobre esses efeitos destaca a necessidade de práticas respeitosas, apoio psicológico e medidas preventivas na assistência de enfermagem para garantir uma experiência positiva no ciclo gravídico puerperal. Considerações Finais: O estudo ressalta a urgência de repensar práticas obstétricas, promovendo uma assistência centrada na paciente e destacando a necessidade de suporte psicológico. Propõe medidas preventivas de enfermagem, como a promoção da autonomia a mulher, a redução de procedimentos desnecessários e o estímulo a práticas humanizadas, para assegurar uma vivência positiva no ciclo gravídico puerperal.
Palavras-chave
Violência obstétrica, Saúde mental, Cuidados de enfermagem, Humanização da assistência