Saúde pública no Brasil: insegurança alimentar, consumo de alimentos ultraprocessados e doenças crônicas não transmissíveis
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Data
2023-12
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
SANTOS, Camila Costa e
MATIAS, Flávia Resende
CARDOSO, Lorena de Freitas
OLIVEIRA NETO, Letícia Caroline
MENDES, Manoela Eugênia Ribeiro
Orientador
OLIVEIRA, Larissa de
Coorientador
Resumo
O Brasil enfrenta desafios significativos no âmbito da saúde pública, onde a conjunção de insegurança alimentar e nutricional (IAN), elevado consumo de alimentos ultraprocessados (AU) e o impacto das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) configuram um cenário complexo. A IAN, agravada pela crise sanitária da COVID-19, afeta uma parcela expressiva da população, destacando a urgência de medidas para garantir acesso constante a alimentos de qualidade, conforme os princípios da Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (LOSAN). Método: Este estudo é uma revisão integrativa de literatura, conduzida entre setembro e novembro de 2023. Foram utilizadas bases como Google Acadêmico, SciELO, PubMed e sites governamentais. A busca abrangeu estudos e documentos a partir de 2013, explorando temas como insegurança alimentar, alimentos ultraprocessados, DCNT e consumo alimentar no Brasil. Resultados e Discussões: Os resultados do estudo destacam a significativa incidência de insegurança alimentar na sociedade, sendo ainda mais acentuada pela crise provocada pela COVID-19. Impulsionada por fatores como desemprego e elevação nos preços dos alimentos básicos, a Insegurança Alimentar tornou-se mais pronunciada em domicílios com baixa renda, onde a incidência chega a 91%. Além disso, o estudo ressalta a correlação entre o aumento no consumo de alimentos ultraprocessados (AU) e a epidemia de sobrepeso e obesidade, realçando a necessidade de abordagens estratégicas para promover uma alimentação saudável. A vulnerabilidade social se destaca como determinante crucial nos desafios de insegurança alimentar, consumo de ultraprocessados e agravamento das DCNT, por isso, ações estratégicas e coordenadas de promoção ao acesso a alimentos de qualidade, redução das desigualdades sociais e o combate a influência prejudicial dos ultraprocessados devem ser prioridades da gestão nacional de saúde.
Palavras-chave
insegurança alimentar, alimentos ultraprocessados, doenças crônicas não transmissíveis, saúde pública, políticas públicas