Intervenções fisioterapêuticas no pé equino em pacientes com AVE: uma revisão integrativa
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Data
2020
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Silva, Eduarda Carla
Orientador
Oliveira, Ana Cristina Farias de
Coorientador
Moraes, Clarissa Niero
Resumo
Introduction: Brain stroke is a disease originated from a vascular lesion, which can be classified as ischemic or haemorrhagic. One of the characteristics on patients with osteoarticular alterations after a brain stroke is the equinus deformity which occurs due to the affected ankle presenting in plantar flexion and inversion, a result from alterations in the dorsiflexor muscles where the anterior tibial is the main muscle of this group. Currently there are several studies on the benefits of physiotherapy after a AVE, on the other hand little is reported on physical therapy intervention in equinus deformity. Objective: to synthesize the literature searches published from January 2015 to August 2020, analysing the physiotherapeutic interventions for the treatment of the equinus deformity of individuals affected with the stroke. Methods: integrative review, carried out between august 30/2020 and September 4/2020 in the journals: Scientific Electronic Library Online (Scielo), PubMed, Physiotherapy Evidence Database (PEDro) and Virtual Health Library (VHL) to answer the research question ''what physiotherapeus interventions regarding the treatment of equinus deformity in individuals affected by AVE?''. Results: the research in the databases found 128 articles in which 15 studies were selected to be read in full, where only 10 articles were included in the review. The studies were analysed descriptively, analysing the level of evidence where eight studies presented level II of evidence, am a level III of evidence and a level VI. Conclusion: interventions aimed at improving the equinus deformity show statistically significant results for the ability to balance, increase static and dynamic balance, range of motion of the ankle, especially dorsiflexion, reduction in spasticity, increase in gait speed, improvement in limb motor function lower limbs, muscle activity of the lower limbs (rectus femoris, biceps femoris, anterior tibialis and gastrocnemius and peak knee extension torque with conventional physiotherapy associated with the use of correction orthosis, robot assisted gait training, self-observation video, stimulation neuromuscular mobility, joint mobilization and functional electrical stimulation.
Introdução: O acidente vascular encefálico (AVE) é uma doença originada a partir de uma lesão vascular, que pode ser classificado como isquêmico ou hemorrágico. Uma das alterações osteoarticulares características do paciente pós-AVE é o pé equino que ocorre devido ao tornozelo afetado apresentar-se em flexão plantar e inversão, proveniente de alterações dos músculos dorsiflexores, sendo o tibial anterior o principal músculo desse grupo. Atualmente há diversos estudos sobre os benefícios da fisioterapia após o AVE, em contrapartida, pouco é relatado sobre intervenção fisioterapêutica no pé equino. Objetivo: sintetizar as pesquisas da literatura publicada desde janeiro de 2015 até agosto de 2020, analisando as intervenções fisioterapêuticas para o tratamento do pé equino de indivíduos acometidos com o AVE. Métodos: revisão integrativa, realizada entre as datas de 30 de agosto de 2020 a 04 de setembro de 2020 nos periódicos: Scientific Electronic Library Online (Scielo), PubMed, Physiotherapy Evidence Database (PEDro) e Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) para responder a pergunta de pesquisa ‘‘quais intervenções fisioterapêuticas a respeito do tratamento do pé equino em indivíduos acometidos por AVE?’’. Resultados: a pesquisa nas bases de dados encontrou 128 artigos, sendo destes selecionados 15 estudos para serem lidos na íntegra, dos quais apenas 10 artigos foram inclusos na revisão. Os estudos foram analisados descritivamente, sendo analisado o nível de evidência onde oito estudos apresentaram nível II de evidência, um nível III de evidência e um nível VI. Conclusão: as intervenções destinadas à melhoria do pé equino apresentam resultados estatisticamente significativos para a capacidade de equilíbrio, aumento do equilíbrio estático e dinâmico, amplitude de movimento de tornozelo especialmente a dorsiflexão, redução da espasticidade, aumento na velocidade da marcha, melhora na função motora dos membros inferiores, atividade muscular dos membros inferiores (reto femoral, bíceps femoral, tibial anterior e gastrocnêmios e pico de torque de extensão de joelho com a fisioterapia convencional associada a utilização de órtese de correção, treino de marcha assistida por robô, vídeo auto observacional, estimulação elétrica neuromuscular, mobilização articular e estimulação elétrica funcional.
Introdução: O acidente vascular encefálico (AVE) é uma doença originada a partir de uma lesão vascular, que pode ser classificado como isquêmico ou hemorrágico. Uma das alterações osteoarticulares características do paciente pós-AVE é o pé equino que ocorre devido ao tornozelo afetado apresentar-se em flexão plantar e inversão, proveniente de alterações dos músculos dorsiflexores, sendo o tibial anterior o principal músculo desse grupo. Atualmente há diversos estudos sobre os benefícios da fisioterapia após o AVE, em contrapartida, pouco é relatado sobre intervenção fisioterapêutica no pé equino. Objetivo: sintetizar as pesquisas da literatura publicada desde janeiro de 2015 até agosto de 2020, analisando as intervenções fisioterapêuticas para o tratamento do pé equino de indivíduos acometidos com o AVE. Métodos: revisão integrativa, realizada entre as datas de 30 de agosto de 2020 a 04 de setembro de 2020 nos periódicos: Scientific Electronic Library Online (Scielo), PubMed, Physiotherapy Evidence Database (PEDro) e Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) para responder a pergunta de pesquisa ‘‘quais intervenções fisioterapêuticas a respeito do tratamento do pé equino em indivíduos acometidos por AVE?’’. Resultados: a pesquisa nas bases de dados encontrou 128 artigos, sendo destes selecionados 15 estudos para serem lidos na íntegra, dos quais apenas 10 artigos foram inclusos na revisão. Os estudos foram analisados descritivamente, sendo analisado o nível de evidência onde oito estudos apresentaram nível II de evidência, um nível III de evidência e um nível VI. Conclusão: as intervenções destinadas à melhoria do pé equino apresentam resultados estatisticamente significativos para a capacidade de equilíbrio, aumento do equilíbrio estático e dinâmico, amplitude de movimento de tornozelo especialmente a dorsiflexão, redução da espasticidade, aumento na velocidade da marcha, melhora na função motora dos membros inferiores, atividade muscular dos membros inferiores (reto femoral, bíceps femoral, tibial anterior e gastrocnêmios e pico de torque de extensão de joelho com a fisioterapia convencional associada a utilização de órtese de correção, treino de marcha assistida por robô, vídeo auto observacional, estimulação elétrica neuromuscular, mobilização articular e estimulação elétrica funcional.
Palavras-chave
Acidente vascular cerebral, Pé equino, Fisioterapia