Apresentação Fitoquímica de Drogas Vegetais

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Data

2022-06-20

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

Lopes, Paulo
Gomes, Luan

Orientador

Pereira, Gustavo

Coorientador

Resumo

A depressão se destaca como uma das doenças mais incapacitantes e até 2030, possivelmente, será a segunda doença de maior incidência no mundo. Associada à ansiedade, a depressão tem uma influência importante na redução da qualidade de vida dos indivíduos. Em relação ao diagnóstico, algumas explicações para o mecanismo da depressão levam em consideração a hipótese do sistema monoaminérgico, no qual se relaciona a redução dos neurotransmissores serotonina, dopamina e noradrenalina com os sintomas depressivos. O tratamento convencional com antidepressivos e ansiolíticos atua no sistema nervoso central e provoca nos pacientes efeitos colaterais de dependência. Portanto o uso de medicações à base de plantas pode ser uma alternativa para a terapia farmacológica. Diversos estudos clínicos comprovam a atividade antidepressiva em casos leves e moderados com a utilização da droga vegetal Hypericum perforatum (erva de são joao). Alguns trabalhos obtiveram melhores resultados do que com antidepressivos tricíclicos, em que os pacientes também apresentam menos efeitos colaterais. Podendo citar também o uso tradicional da planta Ptychopetalum olacoides (marapuama), associado aos importantes efeitos farmacológicos, cria expectativas no desenvolvimento de produtos com efeitos positivos sobre o SNC, principalmente no combate de doenças neurodegenertivas. Sendo assim, concluímos que a utilização de fármacos convencionais no tratamento de depressão pode trazer diversos efeitos indesejáveis. Dessa forma, é necessário explorar alternativas no protocolo de tratamento da depressão como, por exemplo, por meio das drogas vegetais, com o objetivo de minimizar a ocorrência de efeitos adversos que possam prejudicar a adesão e continuidade do tratamento.

Palavras-chave

Fitoterapia, Fitoquímica, Alternativa terapêutica, Depressão, Antidepressivos, Medicamentos controlados, Risco de dependência química

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