Cuidados Integrais do Enfermeiro ao neonato em sepse

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Data

2023-07-19

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Campeão, Andressa
Souza, Guilherme
Manzano, Hellen
Clemente, Juliana
Lacerda, Thainá

Orientador

Villas boas, Allison

Coorientador

Resumo

A sepse neonatal é uma das principais causas de mortalidade neonatal em todo o mundo. A enfermagem desempenha um papel crucial no cuidado do recém-nascido com sepse neonatal, incluindo a detecção de sinais e sintomas, o diagnóstico e a intervenção precoce. A existência de protocolos atualizados pode melhorar as práticas de enfermagem e a compreensão da doença. Objetivo: Identificar o papel, manejo e cuidado realizado pelo enfermeiro frente ao neonato em sepse. Material e métodos: Revisão integrativa da literatura, com busca de artigos na PubMed e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Os critérios de inclusão foram artigos publicados na íntegra, entre 2018 e 2023, em inglês, espanhol e português. Foram excluídos os artigos fora desse período, não relacionados com o tema e com duplicidade. Resultado e discussão: Foram selecionados 11 artigos para a revisão, sendo 9 da base de dados PubMed e 2 da BVS. Os métodos utilizados incluem revisão bibliográfica e pesquisa de campo quantitativa-descritiva. A sepse neonatal é uma condição grave que pode levar à morbidade e mortalidade em recém-nascidos. Diversos estudos têm identificado determinantes relacionados a essa condição, como idade gestacional menor que 37 semanas, ruptura prematura da membrana, falta de choro imediato ao nascer, necessidade de reanimação, ventilação artificial, escore de APGAR abaixo de 7 no quinto minuto, presença de febre no intraparto, histórico de infecções, falta de acesso a profissionais de saúde capacitados e demora na identificação e cuidado. Além disso, fatores socioeconômicos e demográficos também desempenham um papel importante. Neonatos prematuros e de baixo peso ao nascer são particularmente suscetíveis à sepse devido à imaturidade do sistema imunológico e à fragilidade das barreiras de proteção. Para o manejo da sepse neonatal, estudos recomendam a implementação de protocolos de tratamento, obtenção de hemoculturas antes do início da antibioticoterapia, uso de antibioticoterapia empírica de amplo espectro e acompanhamento clínico e laboratorial para ajuste do tratamento. O uso consciente de antibióticos e a prevenção de infecções hospitalares são aspectos importantes a serem considerados para evitar o surgimento de bactérias multirresistentes. Além disso, estudos destacam a importância da equipe de enfermagem na prevenção e tratamento da sepse neonatal. A sobrecarga de trabalho e a falta de higienização adequada das mãos são fatores que podem contribuir para a disseminação de infecções. Portanto, é essencial que a equipe de enfermagem assuma um papel de liderança no cuidado aos recém-nascidos, garantindo práticas corretas e evitando procedimentos desnecessários. Considerações finais: A sobrecarga de trabalho da equipe de enfermagem nas unidades de terapia intensiva neonatal e a falta de higienização das mãos estão associadas a um aumento nas infecções relacionadas à corrente sanguínea. O uso consciente de antibióticos e a liderança da equipe de enfermagem são essenciais para evitar procedimentos desnecessários. Medidas como identificação de determinantes, atenção à saúde materna e acesso a profissionais capacitados podem contribuir para a redução da morbidade e mortalidade neonatais pela sepse.

Palavras-chave

Sepse neonatal, Enfermagem neonatal, Unidade de terapia intensiva neonatal

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