Desafios relacionados às intercorrências da prática hemoterápica e suas implicações
Nenhuma Miniatura disponível
Data
2023-12
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
TAVARES, Andressa Silva
RIBEIRO, Keith-Kalenny Ferreira
MOURA, Lara Paranhos Rezende
Orientador
VASCONCELOS, Gilvana Ferreira
Coorientador
Resumo
A hemotransfusão tem um grande potencial benéfico aos indivíduos que a
utilizam, sendo indicada em casos de hemorragias agudas e anemias severas,
e auxiliando de forma preponderante no tratamento destes pacientes.
Entretanto, como afirma a OMS, “as transfusões de sangue têm o potencial de
levar à complicações agudas ou de efeito retardado, além de poder transmitir
infecções”, essas complicações podem ir de leves a graves. A complexidade
dos processos pode resultar em diversos erros, podendo estes estarem
relacionados a orientações e triagem do doador feitas de forma inadequada.
Sendo assim, todos os possíveis erros podem expor o doador e o receptor à
risco de complicações durante doação e transfusão respectivamente. Analisar
as possíveis intercorrências durante o ciclo do sangue, no processo
hemoterápico, que tragam complicações ao doador e receptor do
hemocomponente, bem como avaliar quais práticas podem ser realizadas para
diminuir os erros e consequentemente as intercorrências. Assim como qualquer
outro procedimento invasivo, possui riscos e por isso torna-se necessário cada
vez mais estudos a fim de melhorar a capacitação de profissionais que
realizam esses procedimentos. Este trabalho consiste em uma revisão de
literatura integrativa, buscando sintetizar os resultados obtidos sobre o
processo de reação transfusional, com ênfase nos impactos dos erros
transfusionais e os riscos que podem ser provocados nos pacientes com base
de dados dos artigos científicos: SciELO, PubMed, Google Acadêmico e Lilacs.
Dentro do período compreendido por esse estudo é possível observar o grande
número de doadores considerados inaptos pela doação e os erros podem ser
resultados de negligência, mas também podem resultar de falta de treinamento
e funcionários sobrecarregados, que desta forma estarão mais suscetíveis a
cometê-los. Como forma de manutenção preventiva, não somente às máquinas
de testes de equipamentos, mas também aos profissionais, são atualizados
com treinamentos para cada parte do processo, assim diminuindo as chances
de intercorrências por falhas humanas e por mau funcionamento. Por isso, foi
ressaltado todas as etapas e explicitado os aparelhos pertinentes à situação. É
importante salientar a realização dos testes bioquímicos e imunohematológicos
dos doadores a título de segurança aos receptores junto às devidas
identificações e rotulagens dos hemocomponentes.
Palavras-chave
transfusões sanguíneas, intercorrências, hemoterapia