Uso de tratamento medicamentoso com finalidade de prevenção da covid-19

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Data

2022

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Flores, Rafaela Bitencourt

Orientador

Trevisol, Daisson José

Coorientador

Resumo

Introdução: Desde o início de 2020, cientistas de todo o mundo trabalham arduamente para obter possíveis tratamentos da COVID-19 e descobrir mais sobre o vírus que se dissemina rapidamente. É imprescindível que algumas atitudes sejam tomadas para auxiliar na diminuição da disseminação do vírus e da doença. Muito vem se falando da utilização de possíveis tratamentos precoces de pessoas não infectadas. Com isso vem a questão sobre a utilização ou não de tratamento medicamentoso precoce com intuito de prevenção da COVID-19, se possui algum efeito e se pode acarretar algum agravamento em pacientes que contraíram a doença. O objetivo deste estudo foi identificar a utilização de tratamento medicamentoso precoce, com finalidade de prevenção da COVID-19, em pacientes do município de Tubarão que internaram no HNSC para tratamento da doença. Onde verifica-se a associação entre pacientes que utilizaram tratamento precoce com os que não utilizaram em relação a agravo da doença, necessidade de intubação, UTI e óbito. Metodologia: Foi desenvolvido um estudo transversal observacional. Com dados coletados a partir do prontuário eletrônico TASY, de pacientes moradores do município de Tubarão que testaram positivo para COVID-19, do hospital HNSC desde o início da pandemia até junho de 2021, seguindo um questionário específico. Resultados: O presente estudo identificou o uso de vários medicamentos, de diferentes classes, na tentativa de prevenção da COVID 19, como antibióticos, corticoides, anti-inflamatório, anticorpos monoclonais, antiparasitários, vitaminas, entre outros. No cruzamento de dados não houve diferença estatisticamente significativa na comparação de óbito, de internações em UTI ou intubação relacionados ao uso precoce de medicamentos ou não, mostrando que não houve diferença estatisticamente significativa entre ter feito o uso de tratamento medicamentoso precoce ou não, para ter esses desfechos. Conclusão: O tratamento precoce, neste estudo não mostrou ser efetivo na redução de intubação, necessidade de UTI ou óbito.
Introduction: Since the beginning of 2020, scientists around the world have been hard at work to obtain possible treatments for COVID-19 and find out more about the rapidly spreading virus. It is essential that some attitudes are taken to help reduce the spread of the virus and the disease. Much has been said about the use of possible early treatments for uninfected people. With this comes the question of whether or not to use early drug treatment in order to prevent COVID-19, has any effect and whether it can cause any aggravation in patients who have contracted the disease. The objective of this study was to identify the use of early drug treatment, with the purpose of preventing COVID-19, in patients from the municipality of Tubarão who were admitted to the HNSC for treatment of the disease. Verifying the association between patients who used early treatment with those who did not, in relation to disease worsening, need for intubation, ICU and death. Methodology: A cross-sectional observational study was developed. With data collected from the TASY electronic medical record, from patients living in the municipality of Tubarão who tested positive for COVID-19, from the HNSC hospital, from the beginning of the pandemic until June 2021, following a specific questionnaire. Results: The present study identified the use of several drugs, of different classes, in an attempt to prevent COVID 19, such as antibiotics, corticosteroids, anti-inflammatory, monoclonal antibodies, antiparasitics, vitamins, among others. When crossing the data, there was no statistically significant difference in the comparison of death, ICU admissions or intubation related to the early use of medication or not, showing that there was no statistically significant difference between having used early drug treatment or not, to have these outcomes. Conclusion: Early treatment in this study was not shown to be effective in reducing intubation, need for ICU or death.

Palavras-chave

Covid-19, Tratamento precoce, Medicamentos

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