Tratamento fisioterapêutico em pacientes com vértebra de transição lombar -estudo de caso

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Data

2022

Tipo de documento

Estudo de Caso

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

CYRIACO, Adriely
BARON, Aline
MORCELLI, Maria Eduarda

Orientador

STACH, Ana Kellin

Coorientador

Resumo

A anatomia coluna vertebral tem um papel muito importante para diversas funções do corpo humano, como proteção da medula espinhal, via que passa o sistema nervoso e é responsável por enviar comandos e informações para todas partes do corpo. Além disso, contribui principalmente para a sustentação do tronco na posição ortostática, juntamente com auxílio dos músculos. 1 A coluna é formada por 33 vértebras sobrepostas e intercaladas por discos intervertebrales, sendo 7 vértebras cervicales, 12 vértebras torácicas, 5 vértebras lumbares, 5 vértebras sacras fundidas e 4 vértebras coccígeas fundidas entre sí. Essa distribuição das vértebras garante a mobilidade do corpo, permitindo que o tronco realize movimentos como rotações, torções e inclinações, e servindo de base para movimentação dos membros inferiores, superiores e da cabeça. Vértebra de transição, também denominada como (VT) é uma condição congênita onde apresenta-se uma vértebra a mais na coluna, tendo surgido entre a coluna lombar e o sacro. Dependendo do posicionamento da VT e realizado a contagem das vértebras lombossacrais, denomina-se a VT como lombarização ou sacralização. O aparecimento da VT pode causar disfunções posturais severas, como escoliose e hiperlordose. A imobilidade dos discos vertebrais também são uma consequência devido a má acomodação e encaixe da VT com as demais vértebras da coluna, afetando o movimento vertebral natural e causando sobrecarga mecânica. Os discos vertebrais superiores sofrem maior degeneração, pois compensam a acinesia da VT, esse desgaste das vértebras levam a um quadro álgico significativo e constante, o ressecamento dos discos intervertebrais ou causam hérnia de disco 2 , situações apresentadas pela paciente do seguinte estudo com encaminhamento médico para fisioterapia. Após realizada avaliação da paciente e confirmação da presença da VT, foi elaborado dois protocolos fisioterapêuticos, inicialmente analgésico, visando o alívio do quadro álgico apresentado pela paciente, dado relatado na Escala de Eva com grau 8, em sequência, protocolo de cinesioterapia, buscando o fortalecimento muscular, melhora na amplitude de movimento, reeducação postural global e qualidade na realização das atividades de vida diárias.

Palavras-chave

Vértebra de transição, Fisioterapia

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