O uso não descrito em bula (off label) de medicamentos anti-histamínicos na pediatria

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Data

2023-12

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Área do conhecimento

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

CANDIDO, Agnes Morgana Gomes
SANTOS, Breno Silva dos
SILVA, Jefferson Eugenio da
AULETTA, Lucas Galuppi
DELFINO, Suellen Meneses
PEREIRA, Thaynara dos Santos

Orientador

BERTOLUCI, Raquel

Coorientador

GIORGETTI, Leandro

Resumo

O pediatra necessita ter uma maior sensibilidade de uma visão integral da criança e do adolescente, dentro do contexto social em que estão inseridos, diante da segurança e eficácia dos medicamentos prescritos, as quais depende das concentrações do fármaco no organismo. No que dizem respeito às formulações pediátricas, os principais fatores que desestimulam a indústria farmacêutica a desenvolver medicamentos para crianças, contemplam: o número pequeno de sujeitos disponíveis para participar destas pesquisas, os elevados custos marginais, o mercado reduzido e a complexidade ética desses estudos. Nesse sentido, médicos praticam o uso não descrito em bula (off label), o qual pode ser definido como o uso não aprovado de um medicamento pelo órgão sanitário local. Devido ao seu efeito sedativo os anti-histamínicos H1 lideram as prescrições off label na pediatria, os motivos para o seu uso são diversos, contudo podemos destacar: indução ao sono, tratamento de gripe e tosse, rinite, dermatite, asma, otite e urticária. Visto que muitos medicamentos utilizados no tratamento de doenças alérgicas não passaram por estudos para populações pediátricas, devido a certas barreiras éticas, a prescrição off-label destes produtos acaba sendo comum e geram uma preocupação a respeito de possíveis eventos adversos, mesmo com a crescente preocupação e esforços para melhorar os cuidados de saúde praticados em crianças, especificamente através da utilização de medicamentos seguros e efetivos. Dessa forma, no período pós-comercialização de um produto farmacêutico, os profissionais farmacêuticos dentro da farmacovigilância, como papel de Detentoras de Registro de Medicamentos (DRM), monitoram informações de segurança e, a partir delas, realizam avaliações benefício-risco e estabelecem medidas de minimização de risco, além de ser um dever e compromisso ético do farmacêutico instruir os pais e responsáveis das crianças mesmo quando o uso dos medicamentos está fora dos rótulos.

Palavras-chave

Off-label, Pediatria, Anti-histamínicos

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