Fatores gestacionais relacionados aos óbitos fetais em um hospital do sul de Santa Catarina: um estudo caso controle
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Data
2018
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Mahmud, Mayla Rizzi Shehadeh
Orientador
Dexheimer, Marcelo
Coorientador
Willig, Daniela Quedi
Resumo
Objective: to verify the frequency of risk factors in pregnancies with stillbirths (SB) outcome at a hospital in southern Santa Catarina, Brazil. Methods: a case-control study, including cases treated from January 1, 2012 to August 31, 2017. We included 88 cases (SB) and 176 controls (births), whose mothers were admitted to the obstetrics service. Student's t-test and ANOVA were used for comparison of means, ChiSquare and Fisher's exact test to verify association between categorical variables, with a significance level of 5%. The strength of the association was estimated by the odds ratio, calculating its confidence interval at 95%. Results: The fetal mortality rate corresponded to 6.08/1,000 births. Subsequent to the analysis, the statistically significant variables were: less than six prenatal appointments (OR=3,91; 95%CI=2,27-6,74); fever at admission (OR=5,68, 95%CI=1,07-29,98); hypertensive syndromes (OR=3,16; 95%CI=1,55-6,44); urinary tract infection in pregnancy (OR=2,73; 95%CI=1,48-5,04); positive screening for syphilis during pregnancy (OR=7,49; 95%CI=2,0-27,98); fetal congenital malformations (OR=7,45; 95%CI=2,35-23,61); vaginal delivery (OR=5,63, 95%CI=3,12-10,17); gestational age less than 37 weeks (OR=9,76; 95%CI=5,2-18,31); (OR=0,36, 95%CI=0,15-0,86) and prenatal (OR=0,12, 95%CI=0,030,44 ). Conclusions: We identified as risk factors for SB less than six antenatal visits, hospitalization fever, hypertensive syndromes, a history of urinary tract infection and a positive screening for syphilis during pregnancy and congenital fetal malformations. On the other hand, prenatal care and tetanus vaccination in less than five years have shown protective factors.
Objetivo: verificar a frequência dos fatores de risco em gestações com desfecho de óbito fetal (OF) em um hospital do Sul de Santa Catarina, Brasil. Métodos: estudo do tipo caso-controle, incluindo casos atendidos no período de 1 de janeiro de 2012 a 31 de Agosto de 2017. Foram incluídos 88 casos (natimortos) e 176 controles (nativivos), cujas parturientes deram entrada no serviço de obstetrícia. Utilizou-se o teste t de Student e a ANOVA para a comparação das médias, e o Qui-Quadrado e o teste exato de Fisher para verificar associação entre variáveis categóricas, com nível de significância de 5%. A força da associação foi estimada pela odds ratio, calculando seu intervalo de confiança a 95%. Resultados: A taxa de mortalidade fetal correspondeu a 6,08/1.000 nascimentos. Ocorreu significância estatística entre o OF e as seguintes variáveis: realização de menos de seis consultas de pré-natal (OR=3,91; IC95%=2,27-6,74); febre à internação (OR=5,68; IC95%=1,07-29,98); síndromes hipertensivas (OR=3,16; IC95%=1,55-6,44); infecção do trato urinário na gravidez (OR=2,73; IC95%=1,48-5,04); rastreio positivo para sífilis na gestação (OR=7,49; IC95%=2,0-27,98); malformações congênitas fetais (OR=7,45; IC95%=2,35-23,61); parto vaginal (OR=5,63; IC95%=3,12-10,17); idade gestacional inferior a 37 semanas (OR=9,76; IC95%=5,2-18,31); aplicação da vacina antitetânica há menos de cinco anos (OR=0,36; IC95%=0,15-0,86) e realização de pré-natal (OR=0,12; IC95%=0,030,44). Conclusões: Identificou-se como fatores de risco para OF a realização de menos de seis consultas pré-natais, febre à internação, síndromes hipertensivas, história de infecção do trato urinário e rastreio positivo para sífilis na gestação e malformações congênitas fetais. Já a realização de pré-natal e a aplicação da vacina antitetânica em menos de cinco anos demonstraram-se fatores de proteção.
Objetivo: verificar a frequência dos fatores de risco em gestações com desfecho de óbito fetal (OF) em um hospital do Sul de Santa Catarina, Brasil. Métodos: estudo do tipo caso-controle, incluindo casos atendidos no período de 1 de janeiro de 2012 a 31 de Agosto de 2017. Foram incluídos 88 casos (natimortos) e 176 controles (nativivos), cujas parturientes deram entrada no serviço de obstetrícia. Utilizou-se o teste t de Student e a ANOVA para a comparação das médias, e o Qui-Quadrado e o teste exato de Fisher para verificar associação entre variáveis categóricas, com nível de significância de 5%. A força da associação foi estimada pela odds ratio, calculando seu intervalo de confiança a 95%. Resultados: A taxa de mortalidade fetal correspondeu a 6,08/1.000 nascimentos. Ocorreu significância estatística entre o OF e as seguintes variáveis: realização de menos de seis consultas de pré-natal (OR=3,91; IC95%=2,27-6,74); febre à internação (OR=5,68; IC95%=1,07-29,98); síndromes hipertensivas (OR=3,16; IC95%=1,55-6,44); infecção do trato urinário na gravidez (OR=2,73; IC95%=1,48-5,04); rastreio positivo para sífilis na gestação (OR=7,49; IC95%=2,0-27,98); malformações congênitas fetais (OR=7,45; IC95%=2,35-23,61); parto vaginal (OR=5,63; IC95%=3,12-10,17); idade gestacional inferior a 37 semanas (OR=9,76; IC95%=5,2-18,31); aplicação da vacina antitetânica há menos de cinco anos (OR=0,36; IC95%=0,15-0,86) e realização de pré-natal (OR=0,12; IC95%=0,030,44). Conclusões: Identificou-se como fatores de risco para OF a realização de menos de seis consultas pré-natais, febre à internação, síndromes hipertensivas, história de infecção do trato urinário e rastreio positivo para sífilis na gestação e malformações congênitas fetais. Já a realização de pré-natal e a aplicação da vacina antitetânica em menos de cinco anos demonstraram-se fatores de proteção.
Palavras-chave
Natimorto, Óbito fetal, Morte fetal, Pré-natal, Fatores de risco