Perfil Epidemiológico dos casos e óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, com ênfase em COVID-19 em Minas Gerais, 2021 a 2023.

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Data

2024-06

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

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Área do conhecimento

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

SANTOS, Deise Aparecida dos
RIBEIRO, Guilherme Pereira
LUCIANO, Letícia Aparecida
SILVA, Maria Emanuele Azevedo Cirino da
Santos, Sthefany Cristina dos

Orientador

BALTATU, Luciana Aparecida Campos

Coorientador

ARAÚJO, Débora Campos Soares

Resumo

Introdução: A COVID-19causada pelo SARS-CoV-2 é um importante problema de saúde pública mundial, podendo se apresentar desde casos assintomáticos até casos críticos com complicações que necessitam algumas vezes de internação hospitalar. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos casos e óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, com ênfase em COVID-19em Minas Gerais, 2021 a 2023. Métodos: Estudo descritivo, com abordagem quantitativa a partir da análise de base de dados secundários, período de 01 de janeiro de 2021 a 31 de dezembro de 2023. Medidas de frequências absoluta e relativa, tendência central e dispersão, taxas de incidência e letalidade. Resultados: SIVEP_Gripe em 2021 registrou 65.535 casos de SRAG, 42.926 (65,5%) confirmados por COVID-19e 13.317 óbitos. Em 2022, 61.712 casos de SRAG, 28.108 (45,4%) confirmados por COVID-19e 7.487 óbitos. Ano de 2023 foram 63.184 casos de SRAG, 11.909 (18,9%) confirmados por COVID-19e óbitos. Incidência de 209/100.000, 137/100.000 e 58/100.000 e taxa de letalidade 31,0%, 28,0% e 18,6% respectivamente para 2021, 2022 e 2023. Prevalência sexo masculino em 2021 e 2023 e feminino em 2022, mediana de idade 58, 70, 68 para casos e 67, 77, 76 óbitos respectivamente nos anos de 2021, 2022 e 2023, predomínio da raça/cor branca 38,6% a 51,0% dos casos e 44,3% a 52,6% dos óbitos no mesmo período, presença de comorbidade em 67,6% e 86,6%, respectivamente, para casos e óbitos. Necessitaram de internação 98,0% e 95,2% dos casos e óbitos, entretanto, 64,3% dos casos não foram para UTI e 58,3% dos óbitos permaneceram sob cuidados de terapia intensiva, ambos com proporção maior de suporte ventilatório não invasivo com 45,6% e 42,4%, respectivamente. Sobre a vacina contra a COVID-19, 78,8% e 87,3% receberam a vacina. Conclusão: Em Minas Gerais nos anos de 2021 e 2003 observa-se maior número de casos e óbitos no sexo masculino, 2022 no sexo feminino, população idosa mais acometida. Ressalta-se a importância de identificar grupos prioritários, direcionando políticas públicas específicas para esta população.

Palavras-chave

Síndrome Respiratória Aguda Grave; COVID-19; Estudo Descritivo; SIVEP-Gripe; Minas Gerais

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