Associação entre aleitamento materno e estado nutricional de crianças menores de 24 meses atendidas em um Ambulatório de Saúde da Criança de uma Universidade do Sul de Santa Catarina
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Data
2020
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Flesch, Cibele Peixoto
Orientador
Mazzucchetti, Lalucha
Coorientador
Resumo
Introduction: breastfeeding (BF) is the complete and ideal food for newborns that guarantees numerous current and future benefits such as, adequate growth and development and health.Objective: to investigate the existence of an association between BF and nutritional status (EN) in children under 24 months attended at the Child Health Outpatient Clinic of a University in the South of Santa Catarina, in 2019.Methods: cross-sectional study with secondary data from individual medical records. Breastfeeding was assessed by the categories defined by the World Health Organization (WHO). The EN was identified through the nutritional indices proposed by WHO. The analyzes were performed on STATA 16.1.Results: among the 191 evaluated, 83.43% received exclusive BF and 78.01%, BF at some point in their lives. Only 49.74% received breast milk at the last visit. Boys and <6 months received a higher frequency (p <0.05) of BF, than the other categories. Non-breastfed children had a higher mean (p <0.05) weight and height than those who were breastfed. There was no association between EN indicators and BF. 27.00% of the children had nutritional disorders.Conclusion: there was no association between EN and AM, however, there was a high frequency of nutritional disorders. Health promotion measures must be implemented promptly.
Introdução: aleitamento materno (AM) é o alimento completo e ideal para recém-nascidos que garante inúmeros benefícios atuais e futuros como, crescimento e desenvolvimento adequados e saúde. Objetivo: averiguar a existência de associação entre AM e estado nutricional (EN) em crianças menores de 24 meses atendidas no Ambulatório de Saúde da Criança de uma Universidade do Sul de Santa Catarina, no ano de 2019. Métodos: estudo transversal com dados secundários, oriundos dos prontuários individuais. O AM foi avaliado pelas categorias definidas pela World Health Organization (WHO). O EN foi identificado por meio dos índices nutricionais propostos pela WHO. As análises foram realizadas no STATA 16.1. Resultados: entre os 191 avaliados, 83,43% receberam AM exclusivo e 78,01%, AM em algum momento da vida. Apenas 49,74% recebiam leite materno na última consulta. Meninos e <6meses receberam maior frequência (p<0,05) de AM, do que as demais categorias. Crianças não amamentadas apresentaram maior média (p<0,05) de peso e altura, do que as amamentadas. Não houve associação entre os indicadores do EN com o AM. 27,00% das crianças apresentaram distúrbios nutricionais. Conclusão: não houve associação entre EN e AM, todavia, verificou-se elevada frequência de distúrbios nutricionais. Medidas de promoção da saúde devem ser implementadas prontamente.
Introdução: aleitamento materno (AM) é o alimento completo e ideal para recém-nascidos que garante inúmeros benefícios atuais e futuros como, crescimento e desenvolvimento adequados e saúde. Objetivo: averiguar a existência de associação entre AM e estado nutricional (EN) em crianças menores de 24 meses atendidas no Ambulatório de Saúde da Criança de uma Universidade do Sul de Santa Catarina, no ano de 2019. Métodos: estudo transversal com dados secundários, oriundos dos prontuários individuais. O AM foi avaliado pelas categorias definidas pela World Health Organization (WHO). O EN foi identificado por meio dos índices nutricionais propostos pela WHO. As análises foram realizadas no STATA 16.1. Resultados: entre os 191 avaliados, 83,43% receberam AM exclusivo e 78,01%, AM em algum momento da vida. Apenas 49,74% recebiam leite materno na última consulta. Meninos e <6meses receberam maior frequência (p<0,05) de AM, do que as demais categorias. Crianças não amamentadas apresentaram maior média (p<0,05) de peso e altura, do que as amamentadas. Não houve associação entre os indicadores do EN com o AM. 27,00% das crianças apresentaram distúrbios nutricionais. Conclusão: não houve associação entre EN e AM, todavia, verificou-se elevada frequência de distúrbios nutricionais. Medidas de promoção da saúde devem ser implementadas prontamente.
Palavras-chave
Aleitamento Materno, Estado Nutricional, Lactente, Obesidade