Avaliação da marcha no paciente com doença de Parkinson

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Data

2021-12

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

Souza, Deborah
Crescêncio, Daniela

Orientador

Moraes, Clarissa

Coorientador

Resumo

Introdução: A doença de Parkinson (DP) é uma patologia de origem neurológica, degenerativa da substância negra situada no mesencéfalo, sendo também uma patologia que engloba vários subtipos clínicos, epidemiológicos e genéticos. Caracterizada por sintomas motores clássicos, podendo influenciar o desenvolvimento de algumas alterações posturais. O quadro clínico se caracteriza principalmente por sintomas cognitivos e motores, que começam unilateralmente e a assimetria persiste durante todo o curso da doença. Conforme a DP vai progredindo, vão ocorrendo diversas consequências na marcha, entre elas o risco de quedas. Ocorre uma alteração na velocidade dos movimentos, diminuição dos passos largos e distúrbios associados na amplitude de movimento. O tratamento da DP é feito através da fisioterapia, fonoaudiologia e terapia medicamentosa. Objetivo: Caracterizar a marcha dos pacientes com a doença de Parkinson. Métodos: Estudo do tipo transversal. Tratando-se de uma pesquisa exploratória, com abordagem quali-quantitativa. A amostra foi composta por 04 voluntários com diagnóstico DP, submetidos a uma avaliação do estadiamento da doença através da Escala de Hoehn e Yahr, avaliação do Freezing of gait , avaliação das fases da marcha através da filmagem e avaliação da marcha através da escala Escala Dynamic Gait Index, para identificar as alterações encontradas na marcha. Resultados: A amostra final foi composta por 04 voluntários com média de idade 73 ± 6,40 anos. Nas avaliações de cada paciente, observou-se uma amostra heterogênea em relação ao estadiamento da doença, o tempo da doença, frequência do freezing of gait, pontuação da escala e a análise por vídeo. Na relação da idade, tempo, estadiamento, freezing e DGI, nenhuma das relações são significativas (p>0,05). A relação que podemos descrever é somente que o tempo da doença independe da idade assim como o estadiamento. E também que o voluntário com maior idade não é o que tem a marcha mais alterada. Conclusão: Considerando os resultados obtidos na pesquisa, foi possível identificar as características da marcha parkinsoniana, principalmente no que se refere ao equilíbrio, como o tempo de balanço reduzido já nas fases iniciais da DP, podendo possibilitar um diagnóstico precoce e prever uma evolução clínica na doença.

Palavras-chave

Marcha, Fisioterapia, Doença de Parkinson

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