Uso de órteses AFO em crianças com paralisia cerebral: uma revisão sistemática

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Data

2024-06

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

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Área do conhecimento

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

OLIVEIRA, Nicolle Luiza Torres
BATISTA, Jhenifer Lorrayne Amaral
SOUZA, Peterson Ferreira Vieira de

Orientador

AUGUSTO, Leonardo Silva

Coorientador

OLIVEIRA, Tadeu Emanuel Prado

Resumo

Introdução: A Paralisia Cerebral é um conjunto de distúrbios que afetam o movimento, postura e equilíbrio, sendo a maioria dos casos relacionados ao período perinatal, com 80% sem causa específica identificada, sendo assim, o estudo teve como objetivo analisar o efeito do uso de órteses AFO em crianças com Paralisia Cerebral, considerando melhorias na função biomecânica e marcha, além de descrever características das órteses, tratamentos e variações. Materiais e Métodos: Foi utilizado como limiar para busca em bases de dados as plataformas PEDro e PubMed. Critérios de Elegibilidade: Foram encontrados inicialmente 930 estudos, dos quais 5 ensaios clínicos randomizados foram selecionados para análise, devido aos critérios de elegibilidade, foram descartados estudos anteriores a 2019, artigos que não se adequarem ao tema, com avaliação com nota menor que 6 na escala Pedro e por não serem randomizados. Resultado: Os artigos revisados fornecem uma visão detalhada do tema, destacando a eficácia das órteses AFO em comparação com outras abordagens, como bandagem, e ressaltando a importância da individualização do tratamento. Discussão: Estudos indicam que tanto o uso de órtese AFO quanto abordagens fisioterapêuticas e cinesioterapia são benéficos para pacientes com Paralisia Cerebral, sem diferenças significativas entre elas. Em casos de alta espasticidade, combinar terapias pode ser mais eficaz, especialmente com recursos fisioterapêuticos e que a individualização do tratamento possa proporcionar melhorias significativas nos sintomas e limitações. Limitação: Na Revisão Sistemática as limitações incluíram o reduzido número de estudos disponíveis e a escassez de comparações entre órteses com outras intervenções, exigindo uma seleção cuidadosa para análise comparativa completa. Conclusão: Conclui-se que tanto abordagens fisioterapêuticas quanto cinesioterapia com órteses AFO demonstram benefícios para pacientes com Paralisia Cerebral, mas são necessários mais estudos comparativos para confirmar esses resultados e seu impacto na qualidade de vida dos pacientes, devido ao número limitado de pesquisas disponíveis.

Palavras-chave

paralisia cerebral, órtese AFO, individualização, qualidade de vida

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