Uso tópico de probiótico para o tratamento da rosácea
Nenhuma Miniatura disponível
Data
2022-11-10
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Araujo, Cassiano
Costa, Bruno
Rossi, Eliane
Anjos, Fernanda
Fervorini, Yasmim
Orientador
Bertoluci, Raquel
Coorientador
Resumo
A rosácea é uma doença de pele inflamatória crônica e acredita-se que seu mecanismo de ação, ainda que não comprovado, origina-
se da desregulação do sistema imune inato, existindo outros fatores extrínsecos que podem desencadear o aumento dos sintomas.
A mesma é dividida em quatro subtipos e cada um deles possui suas características: eritemato-telangiectasia, papulopústular,
fimatosa e ocular. Através de estudos foi possível estabelecer uma relação entre a microbiota, tanto da pele quanto do intestino,
onde verificou-se uma disbiose causada por essa doença. Esse desequilíbrio microbiano ocasionou estudos referentes ao uso de
probióticos para o tratamento de doenças como a acne, rosácea, dermatite atópica e psoríase, atuando na redução dos processos
inflamatórios de diferentes formas desde imunomodulação até proteção do microbioma. O tratamento baseia-se no uso oral e
tópico, e se faz importante analisar o microbioma dos pacientes, em razão de possuírem aspectos particulares que são definidos de
acordo com fatores como: estresse, alimentação, consumo de álcool e uso de medicamentos. Analisando as ações dos probióticos
na pele, seus mecanismos de ação e os possíveis benefícios, notou-se que a associação pode ser eficaz para o tratamento dessa
doença, apresentando melhora dos sintomas e, consequentemente, da autoestima dos pacientes, juntamente com o crescimento
pela busca de novas alternativas preventivas.
Palavras-chave
Rosácea; Probióticos; Microbiota.