Uso de opióide e benzodiazepínico no tratamento da dor e da angústia em pacientes com lesoes de pele graves
Nenhuma Miniatura disponível
Data
2023-12
Tipo de documento
Estudo de Caso
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
DOMINGUES, Aline Reis
ROCHA, Johannpeter Barella da
PAULO, Lunna Yasmin Felix Galvao de
Orientador
CAMPOS, João Paulo Ramos
Coorientador
SILVA, Nara Lúcia Carvalho da
Resumo
As lesões cutâneas graves fazem parte de um espectro de doenças que geram sintomas para além da dor como angústia, insônia, depressão e ansiedade. Em pacientes jovens, com doenças ou comorbidades prévias, o tratamento deve ir além do uso de imunossupressores como corticosteróides, imunoglobulinas ou imunomoduladores. Para estes casos, considera-se o uso de opióides e de benzodiazepínicos como uma alternativa ou como adjuvante para controle dos sintomas e melhoria da qualidade de vida. Objetivo: Relatar o uso de opióides e BDZ no controle de sintomas físicos e psíquicos em pacientes com doença de pele grave não oncológica. Para isso foi utilizado o método descritivo de relato de caso, com pesquisa em prontuário clínico, o presente trabalho apresenta dois casos de pacientes internados na enfermaria de um hospital público com doenças de pele graves não oncológicas submetidos ao uso de opióides (morfina) e benzodiazepínicos (midazolam) associados ao tratamento convencional das doenças ameaçadoras da vida, para alívio e controle de sintomas, como dor, sofrimento psíquico, angústia e insônia. Tratam-se de dois casos do sexo feminino com idade de 29 e 35 anos com diagnóstico de Pênfigo Vulgar e Artrite psoríasica, respectivamente, acompanhados pelas equipes de dermatologia com uso de corticóides e antibioticoterapia. As pacientes receberam interconsultas e intervenção clínica e psicológica da equipe de cuidados paliativos com a introdução de opióides e benzodiazepínicos adjuvante ao tratamento em curso. Observou-se melhora dos quadros de: angústia, insônia e dor; bem como tolerância ao tratamento da doença e evolução com alta melhorada para ambos os casos. Conclui-se que o suporte psicológico associado a opióides e benzodiazepínicos, para controle de sintomas físicos e psíquicos, visando melhoria na qualidade de vida são boas opções ao tratamento de doenças de pele grave não oncológicas de difícil manejo clínico.
Palavras-chave
cuidado paliativo, medicina paliativa, agitação psicomotora, insônia, benzodiazepínico, opióides, sedação paliativa consciente, controle da dor no paciente adulto crítico, pênfigo