A representação social da dita loucura na contemporaneidade

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Data

2023-06-09

Tipo de documento

Artigo Científico

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Área do conhecimento

Ciências Humanas

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

Azevedo, Campos, T.P.M. M H.
Cantele, Costa, J.T., Silva, F.S., & Silveira, C. A. B. J., Arpini, D. M.,
Da Costa, Da Silva, H.C.S.R., & Da Costa, I.I. I.I., & Braga. F.W
De Sousa, Gruska, V., & Dimenstein, M. P.F., Maciel, C. S., Pimentel, C.E., Dias, C., C. C.V., & Menezes, B.S.T.
Leal, Minayo, M. C. S. B.M.,& De Antoni. C
Pasqualotto, Próchno, C.C.S.C., & Bessa. W.L.C M.Z.
Puchivailo, Salles, M.M., Barros, S M .C., Da Silva. G. B., Holanda. A.F
Santos, Santos, M.F. S., Danfa, L., & Almeida,M..O. A.V., & Martins, H.T. Santos, A.V., & Martins, H.T.
Sousa, Spohr, B., & Schneider, D.R. P.F., Maciel, S.C., Pimentel, C.E., Dias, C.C.V., & Menezes, T.S.B.
Vasconcelos, L., & Lins, S.l.B., Vargas, G.C.,& Ribeiro, K.C.S.

Orientador

Polli Beckert, Carolina

Coorientador

Resumo

Esta pesquisa teve por objetivo entender o lugar de representação social da loucura na contemporaneidade. Identificar a representação social contemporânea da dita ‘loucura’ é relevante no sentido de promover reflexões sobre as possibilidades de inclusão desse sujeito com sofrimento psíquico grave na sociedade contemporânea. O termo sofrimento psíquico grave, em detrimento de “loucura”, “psicose” ou “esquizofrenia”, faz jus a perspectiva fenomenológica-existencial na qual os fenômenos psicopatológicos tratam-se da experiência de sofrimento enquanto dimensão existencial humana, que é resultante das condições concretas de existência e de uma maneira singular de estar no mundo. O cenário contemporâneo e sua relação com esses fenômenos ainda assumem características opressoras, relacionadas a falta de compreensão da constituição destes processos, reduzindo-os a concepção organicista, ainda contemporânea de doença mental. Essa concepção do fenômeno acaba por encarcerar o sujeito na condição de sofrimento. Verifica-se pela hegemonia da concepção organicista que os inúmeros esforços dos processos de Reforma Psiquiátrica no Brasil têm seu avanço barrado devido a ausência de desconstrução dessa lógica. O sujeito se constitui dialeticamente na sua relação com o mundo, construindo sentidos singulares nas/pelas experiências vividas, e é neste processo de apropriação contínua das experiências concretas que o sofrimento psíquico torna-se uma ocorrência possível para qualquer existente, pela própria condição humana de existência que não escapa a angústia de sua indeterminação de ser. Neste sentido, é necessário entender os mecanismos de representação social contemporâneos sobre o fenômeno popularmente definido como loucura, para identificar estratégias que venham desconstruir estigmas e processos de exclusão desses sujeitos nos espaços sociais.

Palavras-chave

Representação Social, Sofrimento Psíquico Grave, Contemporaneidade, Reforma Psiquiátrica Brasileira, Inclusão

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