Comparação dos escores CURB-65 e CRB-65 na necessidade de hospitalização em UTI e mortalidade em pacientes internados por pneumonia adquirida na comunidade em um hospital do sul do Brasil
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Data
2023-11
Tipo de documento
Paper
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
VIEIRA, Carolina Steiner
Orientador
KOCK, Kelser de Souza
Coorientador
Resumo
Objetivo: Comparar os escores CURB-65 e CRB-65 na necessidade de hospitalização em UTI e mortalidade em pacientes internados por pneumonia adquirida na comunidade (PAC) em um hospital do sul do Brasil. Métodos: Coorte retrospectiva em um hospital do sul do Brasil que incluiu pacientes maiores de 18 anos, hospitalizados no período de janeiro de 2011 à dezembro de 2021, com causa da internação o CID J18. Resultados: Foram incluídos 355 prontuários de pacientes que possuíam o CID J18 como causa da internação. A média(±DP) de idade foi 66,5(±20,1) anos, com prevalência do sexo masculino (53,8%). A mediana (p25-p75) de tempo de internação foi 8(5–12) dias e o óbito ocorreu em 24,8% dos casos. A área da curva ROC a necessidade de UTI para o CURB-65 e CRB-65 foi de 0,644 (0,560-0,728) e 0,642 (0,557-0,727). Para a mortalidade foi de 0,759 (0,699-0,819) e 0,728 (0,664-0,792), respectivamente, ambas com p<0,001. O valor preditivo positivo (VPP) do CRB-65 para necessidade de UTI e mortalidade na pontuação 2 foi, 32,8% e 50,0%, e na pontuação 3 de 62,5% e 100,0%, respectivamente. Para o CURB-65 o VPP para necessidade de UTI e mortalidade na pontuação 3 foi 39,6% e 50,0% e, na pontuação 4 foi de 75,0% e 100,0%, respectivamente.
Conclusão: Em geral, ambos os escores demonstraram uma maior acurácia para o desfecho mortalidade em relação ao desfecho necessidade de hospitalização em UTI. Contudo a acurácia do CURB-65 e CRB-65 foram similares. Esse achado reforça a utilização de CRB-65 como uma ferramenta simplificada e preditora de risco nestes pacientes.
Palavras-chave
pneumonia bacteriana, unidades de terapia intensiva, prognóstico