Análise longitudinal da morbimortalidade por septicemia no período de 2012 e 2022 e comparação com número de leitos nos estados brasileiros
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Data
2023-11
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
RODRIGUES, Beatriz Orlandi
PEREIRA, Ana Laura Pelissaro
Orientador
KOCK, Kelser de Souza
Coorientador
Resumo
Introdução: Sepse é uma grave disfunção orgânica desencadeada pela resposta desregulada do corpo à infecção, com taxas de morbimortalidade globalmente crescentes. No Brasil, desafios como a desigualdade na disponibilidade de leitos afetam o manejo. Objetiva-se analisar a morbimortalidade por sepse de 2012 e 2022 em diferentes estados brasileiros, relacionando-a ao número de leitos hospitalares. Delineamento: estudo ecológico de séries temporais, com dados coletados a partir do DATASUS. As variáveis dependentes foram hospitalização e mortalidade, e as independentes incluíram tempo e número de leitos. A análise incluiu regressão linear para avaliar tendências temporais e correlações. Resultados: em 2012, a morbidade variou de 6,0 a 76,9 por 100.000 habitantes, enquanto em 2022 variou de 26,2 a 117,0. Mortalidade variou de 2,5 a 28,4 em 2012 e 6,8 a 48,1 em 2022. Letalidade de 45,09%, com extremos no Rio de Janeiro (58,2%) e Roraima (25,9%). Análise por faixa etária mostrou aumento com a idade e semelhança entre gêneros. Observou-se correlações moderadas positivas entre número de leitos e morbidade, fracas positivas com mortalidade e fracas negativas com letalidade. Implicações: esse estudo fornece alicerce sólido para implementação de medidas que visam melhorar o cuidado e prevenção da septicemia no Brasil, considerando a disponibilidade de leitos.
Palavras-chave
septicemia, morbidade, mortalidade, leitos hospitalares