Parentalidade e transtorno do espectro autista: Uma revisão integrativa.

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Data

2023-12

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Área do conhecimento

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

SANTOS, Beatriz Alves
SILVA, Marcia Laryssa Alves

Orientador

MONTIEL, José Maria

Coorientador

SILVA, Gisele Maria da

Resumo

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado como um transtorno do neurodesenvolvimento, onde há um considerável déficit na interação e comunicação social em diversos contextos. O transtorno possui especificadores com base na sua gravidade, classificando-se com o nível de suporte necessário para que o sujeito se comunique e lide com os comportamentos restritos e repetitivos. Sendo assim, ele será classificado como nível 1 de suporte quando necessitar de apoio, nível 2 quando necessitar de apoio substancial e nível 3 quando necessitar de apoio muito substancial. Este estudo trata-se de uma revisão de literatura integrativa, tendo por objetivo reunir o que já foi publicado na literatura científica brasileira entre os anos 2019 e 2023 acerca de "Parentalidade e Transtorno do Espectro Autista”. Foram utilizados cinco artigos das bases de dados. O modelo teórico possibilitou identificar que o diagnóstico do autismo traz consigo um grande estresse parental, visto toda a caminhada desses pais, o processo de aceitação é imprescindível e o vínculo com profissionais qualificados ajuda neste período, desta forma diminuindo os danos e fazendo as famílias reconhecerem a importância delas. A família é impactada, além do psicológico, fisicamente e, na grande maioria, a figura materna sente muito mais estes impactos, visto que com o patriarcado a figura feminina é comumente vista como a cuidadora da casa e dos filhos, enquanto o homem é o provedor. Os estresses causados acabam lesando também o matrimônio, então serão de extrema importância uma boa rede de apoio e a aplicação de treinos parentais, para que estes casais entendam o que estão passando e tenham acesso a técnicas comportamentais, propiciando um espaço para refletirem sua parentalidade, melhorando o ambiente familiar. Também é importante que esses cuidadores busquem compreender as particularidades do transtorno, para facilitar o manejo. Em alguns casos, os pais relatam que o autismo vem com uma oportunidade de aprendizado, crescimento, respeito e até mesmo aceitação. Nesta pesquisa podemos constatar a importância de estudos para enriquecimento desta tratativa, mas é observado que o número de artigos em português sobre o tema ainda é baixo, em comparação a estudos internacionais, evidenciando a importância do desenvolvimento de pesquisas, para o aumento de repertório.

Palavras-chave

parentalidade, Autismo, Psicologia

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