Meninas-mães: as consequências do abuso sexual infantil no brasil entre 2015 e 2019.

dc.contributor.advisorCancelier, Ana Carolina Lobor
dc.contributor.authorAguiar, Débora Rodrigues
dc.coverage.spatialTubarãopt_BR
dc.date.accessioned2022-11-29T19:59:24Z
dc.date.available2022-11-29T19:59:24Z
dc.date.issued2022
dc.description.abstractEsse estudo teve como objetivo determinar a taxa de nascidos-vivos de mães com idade até 14 anos no Brasil de 2015 a 2019, relacionando com as notificações de abuso sexual no mesmo período e procedimentos realizados relacionados ao abuso. Foi realizado um estudo observacional com delineamento ecológico. O estudo foi composto pelos dados constantes no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no Sistema de Informação Ambulatorial (SIA) e no Sistema de Informações Hospitalares (SIH/ SUS) no período de 2015 a 2019. Todos os dados desses sistemas foram obtidos através do site do DATASUS. A pesquisa mostrou que 65.332 meninas de 14 anos ou menos tiveram seus casos de violência sexual e estupro notificados, no período pesquisado, a maioria dessas na região Nordeste (38,53%), seguido pela Região Sudeste (25,2%). O autor da violência fez parte do convívio da vítima em mais de 76% das vezes e a residência da criança foi onde predominaram os abusos. Apenas uma pequena parte delas recebeu o atendimento adequado contra Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), anticoncepção de emergência e outros. O Sudeste (39,23%) apresenta a maior taxa de nascidos vivos. Além disso, nesses 5 anos, apenas 269 abortos legais foram realizados nas meninas de até 14 anos de idade. Entre as meninas-mães são maioria as pretas e pardas (74%). As indígenas, representam mais de 68% das mães com nenhum ano de instrução na faixa etária estudada. Mais de 20% das meninas-mães possuíam estado civil de união consensual ou estavam casadas. Observou-se que ao longo dos anos, o número de notificações de estupro cresce, enquanto o número de nascidos vivos de mães dessa faixa etária diminui. As características observadas no estudo mostram que as consequências econômicas, sociais e físico-psíquicas que afetam as meninas abusadas, que vivenciam a maternidade forçada, são transmitidas para seus filhos. Essas acabam por refletir a dominação histórica da tríade machismo, desigualdade socioeconômica e racismo. O que culmina no que este estudo chamará de Ciclo da violência sexual infantil. Palavras-chave: Abuso sexual infantil; Saúde Pública; Gravidez na Adolescência.pt
dc.format.extent32 f.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/26994
dc.language.isoptpt_BR
dc.subjectAbuso sexual infantilpt_BR
dc.subjectSaúde públicapt_BR
dc.subjectGravidez na adolescênciapt_BR
dc.titleMeninas-mães: as consequências do abuso sexual infantil no brasil entre 2015 e 2019.pt_BR
dc.title.alternativeChild motherhood: the consequences of child sexual abuse in Brazil between 2015 and 2019pt_BR
dc.title.alternativeMaternidad infantil: las consecuencias del abuso sexual infantil en Brasil entre 2015 y 2019pt_BR
dc.typeMonografiapt_BR
local.author.cursoMedicinapt_BR
local.author.unidadeTubarão / UNISULpt_BR
local.dateissued.semester2pt_BR
local.modalidade.estudoPresencialpt_BR
local.rights.policyAcesso fechadopt_BR
local.subject.areaCiências da Saúdept_BR
local.subject.areaanimaCiências Médicaspt_BR

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