Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade: fatores relacionados e a falta de adesão aos tratamentos

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Data

2023-12

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Área do conhecimento

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

AQUINO, Aleksandra de Lima
SOARES, Ellen dos Santos

Orientador

ANTONIALLI, Michele Melo Silva

Coorientador

Resumo

O transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) é um transtorno do neurodesenvolvimento cuja característica essencial é um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade que interfere no funcionamento ou no desenvolvimento. No Brasil, a prevalência de TDAH é de 0,9% a 26,8%, sendo que em crianças de 10 a 14 anos, a prevalência pode chegar até 6%. O TDAH é multifatorial, podendo ser influenciada tanto por fatores socioculturais, quanto variantes genéticas, fatores de risco apresentados durante a gravidez – tabagismo, etilismo e obesidade – e durante infância. O tratamento do TDAH é geralmente multimodal, combinando terapia medicamentosa, orientação aos pais e professores, e principalmente terapia cognitivo-comportamental (TCC). Objetivo do trabalho foi compreender a fisiopatologia, sintomas do TDAH e a influência do tratamento farmacológico no manejo de sintomas e reinserção do indivíduo na sociedade. O tratamento medicamentoso pode ser realizado com psicoestimulantes (como por exemplo: metilfenidato) ou medicamentos não estimulantes (como por exemplo: atomoxetina). O estudo possibilitou concluir que o tratamento medicamentoso é essencial para controle dos sintomas do transtorno, fazendo isto por meio de alterações nos níveis de neurotransmissores como dopamina e/ou dopamina. Porém, estes medicamentos devem ser utilizados a longo prazo e alguns fatores, como pais/responsáveis, profissionais de saúde e o próprio paciente, são essenciais para certificação da adesão ao tratamento e manejo dos sintomas.
The Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) is a neurodevelopmental disorder whose essential feature is a persistent pattern of inattention and/or hyperactivityimpulsivity that interferes with functioning or development. In Brazil, the prevalence of ADHD ranges from 0.9% to 26.8%, with a prevalence of up to 6% in children aged 10 to 14. ADHD is multifactorial and can be influenced by sociocultural factors, genetic variants, risk factors presented during pregnancy - smoking, alcoholism and obesity - and during childhood. The ADHD treatment is generally multimodal, combining drug therapy, guidance for parents and teachers, and mainly cognitive-behavioral therapy (CBT). To understand the pathophysiology and symptoms of ADHD and the influence of pharmacological treatment on symptom management and the individual's reintegration into society. The drug treatment can be carried out with psychostimulants (for example: methylphenidate) or non-stimulant drugs (for example: atomoxetine). The study concluded that drug treatment is essential for controlling the symptoms of the disorder, by altering the levels of neurotransmitters such as dopamine and/or dopamine. However, these drugs must be administrated for long term and certain factors, such as parents/guardians, health professionals and also the patients, are essential to ensure adherence to treatment and symptom management.

Palavras-chave

TDAH, Atomoxetina, Metilfenidato, Adesão

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