Direitos Humanos e Fundamentais no Tráfico e Escravidão de Mulheres em Oficinas de Costura na Cidade de São Paulo
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Data
2023-08-07
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Sociais Aplicadas
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Lima, Isabella Cássia
Orientador
Fernandes, Felipe
Coorientador
Resumo
Diferente do que se pensa, a escravidão não acabou em 13 de maio de 1888 com a assinatura da Lei Áurea, muito pelo contrário, desde sempre lidamos com isso sem perceber, ou fingindo que não é uma realidade, em uma oficina de costura ao lado de sua casa, em uma empresa de tecidos no meio da cidade ou em uma fazenda no interior do estado.
Madalena Gordiano, escravizada por quase quarenta anos, desde os oito anos de idade, quando buscava por alimento sem saber que estava entrando em uma rede que nunca acabou, com uma promessa de adoção, oitava filha de oito filhos, encontrou na casa de Maria das Graças Milagres Rigueira, em Minas Gerais, exploração, abusos, e mentiras, sem nenhum tipo de direito.
O ponto é, o presente trabalho vai transitar com idas e vindas na história do Brasil, mais especificamente no estado de São Paulo. Inevitavelmente, citações e exemplificações não se limitaram a estes parâmetros, para chamar atenção ao que nunca deixou de existir, o qual sempre tentaram apagar da história com um discurso de “país sem fronteiras”.
O que parece bem bonito, em tese, a esperança de uma vida melhor, fugindo de guerras, fome, pobreza, perseguição, medo, ameaças, regimes opressores etc.
O Brasil não tem uma história de 10 anos, são mais de 130 anos de escravidão, sendo o último das Américas a libertar os escravos, na base da pressão de pessoas, tanto dentro, como fora, especialmente, vinda da Europa.
Mas afinal, de onde vem a escravidão na contemporaneidade? Rotas, quem são essas pessoas?
Palavras-chave
Tráfico, Escravidão, Mulheres, São Paulo, Costura