Utilização da cafeína como substância nootrópica em estudantes universitários e do ensino médio

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Data

2023-12

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Área do conhecimento

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

OLIVEIRA, Jennifer Domingues
SILVA, Nicolli Martha
SOUZA, Pedro Luis Gonçalves de
SANTOS, Tauany Aparecida dos
PEREIRA, Victoria Azeredo
GIORGETTI, Leandro

Orientador

GIORGETTI, Leandro

Coorientador

Resumo

Nootrópicos, popularmente conhecidos como “droga da inteligência”, são substâncias que atuam diretamente no sistema nervoso central, aumentando a liberação ou diminuindo a recaptação de neurotransmissores em nível neural. A noradrenalina e a dopamina são exemplos destes neurotransmissores, agindo diretamente no estímulo da vigília, ocasionando aprimoramento cognitivo, como aumento de concentração, foco e memória. O uso dessa substância gera um grande impacto na modulação dos neurotransmissores e reduz os danos cerebrais causados pelo estresse e ansiedade devido ao aumento de oxigenação e ação antioxidante, bem como diversos outros efeitos, sendo positivo ou negativo. Embora o uso indiscriminado destas substâncias esteja cada vez mais presente em ambientes acadêmicos e de trabalho competitivo, comprovações científicas afirmam o malefício que suas altas dosagens podem ocasionar. A exposição a determinados fatores de risco pode desencadear o uso de substâncias, como a carga horária extensa, a necessidade de estudar frequentemente, a preocupação com o desempenho acadêmico, dentre outros. A cafeína, principal objeto de estudo deste artigo, é identificada como um estimulante do sistema nervoso central, sendo, portanto, uma droga psicotrópica, que atua como antagonista competitiva contra os efeitos depressores da adenosina, outra substância que exerce uma importante atividade na regulação do sono, excitação, cognição, memória e aprendizado. A dose terapêutica contida em medicamentos varia entre 30 a 100 miligramas, enquanto a dose letal estabelecida em adultos é de 5 a 10 gramas, tanto por via oral ou endovenosa. Conclui-se que a entrada dos jovens na universidade, pode se tornar um período crítico e de maior vulnerabilidade para o início do uso de substâncias estimulantes cognitivos. Entende-se que estudantes do pré-vestibular são os maiores consumidores destes psicotrópicos. Contudo, por não haver um controle para dispensação dessas substâncias, o uso indiscriminado é recorrente, levando ao consumo irracional de doses não recomendadas, e assim, gerando efeitos maléficos à saúde.

Palavras-chave

Cafeína, Nootrópicos, Estudantes, Universitários, Ensino Médio

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