A representação do corpo idoso no processo de envelhecer
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Data
2021
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Humanas
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Santos, Diana Paulo dos
Brito, Josineide Santana
Santos, Maria Isabela Teles dos
Orientador
Souza, Carolina Rodrigues Alves de
Coorientador
Resumo
O presente estudo faz uma análise sobre o envelhecer em uma perspectiva multifatorial, articulando a experiência social com a dimensão subjetiva dos sujeitos, para explicar possíveis interferências em comportamentos, na obediência de discursos vigentes, que idealizam uma imagem de corpo sem as marcas do tempo. Utiliza-se de uma revisão bibliográfica, por meio do acesso a material já escrito e publicado que trata do processo de envelhecimento e suas representações sociais, dando destaque a discussões acerca das transformações provocadas pelo processo de transição demográfica que desencadearam em transformações na pirâmide etária mundial a partir do aumento da expectativa de vida da população, bem como suas implicações para as experiências da pessoa idosa no atravessar do tempo, chegando ao contexto atual. Procura-se, ainda, investigar conteúdos históricos sobre o tema, demarcando percepções sociais montadas e remontadas ao longo da história e que ainda pesam sobre o assunto, dificultando compreensões mais abrangentes sobre o fenômeno do envelhecer na atualidade. Além disso, apresentam-se estudos desenvolvidos pela Psicologia do Envelhecimento que fornecem subsídios para melhor compreensão da vida adulta tardia, o que torna possível perceber estigmas que perpassam os limites individuais de cada pessoa, sob o controle do capitalismo que se utiliza da mídia, para criar entraves à aceitação do envelhecer, considerado como principal fator desencadeador, produtor e reprodutor de posturas que podem gerar conflitos emocionais que, atenuados, causam adoecimento. Busca-se, também, inserir a proposta da prática psicológica em contribuição a compreensões sobre o fenômeno do envelhecer, em referência à imagem corporal, em uma perspectiva de autoimagem, atravessada por ditos sociais que padronizam visões e entendimentos, recaindo na dimensão conflituosa em alcançar um ideal de corpo quase inatingível. O debate psicológico a ser adotado segue uma linha de raciocínio, sugerindo ações que auxiliem indivíduos a se perceberem nessa dinâmica entre a condição biológica, as interferências sociais sobre o comportamento, e a capacidade de adaptação e ajustamento à sua condição, destacando a Psicologia como fonte de estratégias para a aceitação do envelhecimento.
Palavras-chave
Envelhecimento, Autoimagem corporal, Representações sociais, Estereótipos, Psicologia