Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii como causadores de criptococose em pacientes imunossuprimidos: uma revisão integrativa
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Data
2023-08-15
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
SILVA, Beatriz
GONZAGA, Rafaela
VENCKUNAS, Luciana
SIQUEIRA, Ana Beatriz
NUNES, Ana Vitória
Orientador
PALMA, Ana Luiza do Rosário
Coorientador
Resumo
Este estudo objetivou descrever o Cryptococcus neoformans e o Cryptococcus gattii como causadores de criptococose em pacientes imunossuprimidos. Para a realização dessa revisão de literatura do tipo integrativa, foi realizado o levantamento dos artigos na literatura nas bases de dados: LILACS, BVS (biblioteca virtual em saúde), PubMed e
Scielo. O levantamento ocorreu entre os meses de outubro a dezembro de 2022. A criptococose é considerada uma micose sistêmica que comumente é observada em pacientes imunossuprimidos. A infecção fúngica invasiva é suscitada pelos fungos Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii que são encontrados nas excretas de aves, principalmente em fezes de pombos. Em humanos, a infecção criptocócica comumente acontece após o fungo ser inalado e traz consigo desde colonização pulmonar até implicações nas meninges. A maior parte dos pacientes diagnosticados com criptococose, possui uma predisposição identificada relacionada com imunossupressão celular. A propensão mais comum é a infecção pelo HIV, mas também podemos citar situações que abrangem o tratamento prolongado com corticosteróides, receptores de órgãos sólidos, linfocitopenia CD4 idiopática, malignidade avançada, sarcoidose e estados severos de imunossupressão celular. Pacientes imunossuprimidos com criptococose possuem dimensões relatadas de complicações, incluindo meningite criptocócica, taxas de letalidade ou outras variáveis associadas a essas complicações. Dentre os desdobramentos da criptococose nesses pacientes, foram encontrados estudos de caso de criptococose pulmonar, osteomielite criptocócica, criptococose mamária, infecção do sistema
nervoso central, criptococose extrameníngea, criptococose disseminada, meningoencefalite e meningite criptocócica. Concluímos que a criptococose causada por Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii é relatada com regularidade em pacientes imunossuprimidos, o que influencia significativamente a gravidade e taxas de mortalidade por criptococose.
Palavras-chave
Criptococose, Cryptococcus, Cryptococcus neoformans, Cryptococcus gattii, Meningite criptocócica, Imunossupressão