Avaliação da administração de colírios e a adesão ao tratamento por pacientes contemplados pelo componente especializado da assistência farmacêutica (CEAF)
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Data
2021
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
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Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Higino, Diego
Borges, Thiago Camilo
Orientador
Trauthman, Silvana Cristina
Coorientador
Resumo
Introdução: A não adesão ao tratamento com colírios é um problema bem conhecido, com a maioria dos pacientes administrando seu próprio colírio com técnicas e métodos diversos, o que pode resultar em uma falha no tratamento caso não seja a técnica ou método e a frequência adequada. A administração não realizada de forma correta pode prejudicar o sucesso do tratamento. Objetivo: Avaliar o modo de administração de colírios e comportamento quanto à adesão ao tratamento dos pacientes contemplados pelo CEAF em dois municípios do Sul de Santa Catarina e que fazem o uso de colírios de forma contínua. Metodologia: Estudo de levantamento de dados, descritivo, quantitativo e transversal, com 20 pacientes de duas cidades, nos meses de outubro e novembro do ano de 2021. Com a aplicação do formulário de coleta de dados em local e horário escolhido pelo participante para obtenção de dados socioeconômico, modo de administração e adesão ao uso dos colírios. As variáveis foram analisadas por estatística descritiva pelo software EpiInfo 7.1. Resultados: Metade dos entrevistados, 50% (10), relataram terem dificuldades de enxergar o local da aplicação, no entanto a maioria, 14 (70%), informaram que conseguem autoadministrar seus colírios, sem dificuldades. As gotas aplicadas pelos participantes do estudo com frequência de 60% (12) caem na área externa ao globo ocular. A maior parte dos indivíduos, 15 (75%), relatou sempre fechar os olhos após a aplicação do colírio, porém 16 (80%) nunca pressionam a região lacrimal após a aplicação. A não adesão foi frequente entre 75% (15) dos participantes. Conclusão: Este estudo mostrou que os usuários enfrentam dificuldades quanto ao modo de administração correta dos colírios e que prevalece a deficiência na adesão ao tratamento.
Palavras-chave
Colírios, Adesão ao Tratamento Farmacológico, Administração oftálmica, Absorção ocular, Autoadministração