Efeitos da piscina terapêutica na modulação do tônus espástico em pacientes com encefalopatia crônica não progressiva

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Data

2024-06

Tipo de documento

Artigo Científico

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Área do conhecimento

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

GARCIA, Mariana Ferreira
SANTOS, Juliano Silva dos

Orientador

FRANCO, Fabiana Santos

Coorientador

Resumo

A paralisia cerebral, atualmente descrita como encefalopatia crônica não progressiva (ECNP), ocorre devido a uma lesão cerebral no período pré, peri ou pós-natal, alterando, assim, o funcionamento do sistema nervoso central que, por sua vez, irá gerar consequências funcionais na criança, tais como: mudança do tônus muscular, da postura, da coordenação motora e dos aspectos cognitivo e sensorial. De acordo com o grau de severidade, a encefalopatia é classificada em três níveis: leve, moderado e grave. Leve é quando há pequenas alterações no movimento, a moderada mantém sua capacidade de independência, porém com maior comprometimento motor, já na grave o comprometimento motor é severo, com incapacidade para andar e dependência na maioria das atividades de vida diária. Objetivo: Analisar a influência da hidroterapia na modulação de tônus muscular em indivíduos submetidos a esse tipo de terapia. Método: Tratou-se de um estudo do tipo experimental, constituído por 3 voluntários que apresentaram hipertonia espástica, com idade mínima de dois anos, de ambos os gêneros, que não apresentaram contraindicação para utilização da piscina, apresentaram no item “Compreensão da medida de independência funcional”. Foram avaliadas as articulações dos joelhos nos movimentos de flexão e extensão, foi avaliado o tônus muscular através da escala modificada Ashworth, o grau de amplitude de movimento articular através do Kinovea® e o cognitivo questionário MIF. Resultados: De acordo com os dados expostos, pode-se observar que a idade média dos indivíduos foi 2,51 ± 2,51, quando observado o score do MIF motor, os resultados atingidos foram 48,67 ± 32,53, e o MIF cognitivo 21,00 ± 24,24. Ao mensurar a angulação da articulação do joelho (fêmoro-tibial) bilateralmente, pode-se observar que média da flexão inicial direita (FDpré) foi de 115,67° ± 17,89º e p=0,00*, e a flexão final direita (FDpós) 130,00º ± 18,08º e p=0,00* Conclusão: O uso da piscina terapêutica proporcionou melhora na modulação do tônus espástico e aumento da amplitude de movimento de pacientes com ECNP.

Palavras-chave

espasticidade;, hidroterapia;, tônus Muscular;, amplitude de movimento articular.

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