Evolução temporal da prematuridade no Brasil de 2004 a 2014

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Data

2017

Tipo de documento

Artigo Científico

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

Ribeiro, Fabianna Andrade

Orientador

Cancelier, Ana Carolina Lobor

Coorientador

Resumo

Objective: Increasing numbers of prematurity in Brazil in the last years represent an indication of the poor quality of support to pregnant women in prenatal care and during delivery. The objective of this study was to determine the temporal evolution of prematurity in Brazil from 2004 to 2014 in order to know the reality of Brazilian preterm births and to evaluate the national health system. Methods: This is a study of ecological design. Data on preterm births were obtained through SINASC and, for later comparisons, full term newborns of the same period and region, totaling 29,593,385 cases. It was selected the geographic scope Brazil by region. The prematurity rate was calculated per 1,000 live births and temporal trend by linear regression. Results: There was a temporal trend of linear increase of prematurity. The rates grown throughout the country with peak in 2012 (11.8%). Until 2010, South and Southeast showed the highest rates of prematurity. After 2012 the highest numbers were found in North. The extremes of age, no schooling, and no prenatal consultation were predominant in mothers of preterm infants. There was an increase of preterm infants born closer to term. The rate of cesarean section increased during the period. This data was correlated to the growth of prematurity rate (R=0.88). Conclusion: There was as increase of prematurity rate in Brazil in the studied period. Premature born between 32 and 36 weeks and cesarean section presented a linear increase during the period.
Objetivo: O aumento da prematuridade no Brasil nos últimos anos é um indício da má qualidade do suporte à gestante no pré-natal e durante o parto. Objetivou-se demonstrar o perfil da evolução temporal da prematuridade no Brasil de 2004 a 2014, para dessa forma, conhecer a realidade dos partos prematuros brasileiros e avaliar o desempenho do sistema de saúde. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico de delineamento ecológico. Através do SINASC, obteve-se os dados de nascidos vivos prematuros de 2004 a 2014 e, para posteriores comparações, dados de RN a termo, para o mesmo período e região, totalizando 29.593.385 casos. Foi selecionada a abrangência geográfica Brasil por Região. Calculou-se a taxa de prematuridade por 1.000 nascidos vivos e a tendência temporal através de regressão linear. Resultado: Houve uma tendência temporal de aumento linear de prematuridade. As taxas aumentaram em todo o país, com pico em 2012 (11,8%). Até 2010, Sul e Sudeste lideraram a prematuridade. A partir de 2012, os maiores valores foram encontrados na região Norte. Os extremos de idade, analfabetismo e ausência de pré-natal esteve mais presente em mães de prematuros. Houve aumento dos prematuros nascidos mais próximos ao termo. A taxa de cesarianas elevou-se durante o período, e esse aumento correlacionou-se com o aumento da taxa de prematuridade (R=0,88). Conclusão: Houve aumento das taxas de partos prematuros no Brasil no período estudado. Prematuros nascidos entre 32 a 36 semanas e partos cesáreos apresentaram aumento linear durante o período de estudo.

Palavras-chave

Nascimento prematuro, Idade gestacional, Idade materna, Mortalidade perinatal, Consulta pré-natal, Cesariana

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