O impacto da nutrição na redução dos sintomas do transtorno do espectro autista em crianças
Nenhuma Miniatura disponível
Data
2023-12
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
LIMA, Eleonora César
ARAÚJO, Bruna Guimarães
ABREU, Jessyca Soares
FONSECA, Julia Moreira
Orientador
OLIVEIRA, Fernanda Cristina Esteves
Coorientador
Resumo
Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma síndrome neuropsíquica, comumente desenvolvida na infância e sem causa única. Os portadores desse distúrbio costumam fazer parte do grupo de risco de desenvolvimento de possíveis carências nutricionais, devido a seletividade alimentar e a sensibilidade sensorial que resultam em uma má ingestão dos nutrientes essenciais para o organismo, além de causar a falta de energia. Ainda, crianças autistas podem apresentar sintomas gastrointestinais como constipação, alergias alimentares, má absorção ou má digestão, com maior frequência quando comparados à indivíduos típicos. Objetivo: Identificar, analisar e compreender as evidências literárias existentes sobre a fisiopatologia de crianças com TEA, e principalmente sobre o impacto da nutrição na redução dos sintomas. Metodologia: Revisão narrativa, com inclusão de trabalhos dos últimos 12 anos, utilizando documentos como Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSMV), e bases de dados eletrônicas como Pubmed, Scielo e Google Acadêmico, nos idiomas português e inglês, totalizando 110 selecionados de acordo com o objetivo do estudo. Resultados: Alguns estudos sugerem que a suplementação de probióticos, prebióticos, ômega 3, vitamina D, bem como o uso como estratégia nutricional de uma dieta sem glúten e caseína pode apresentar efeitos positivos nas condições neuropsicológicas e disbiose de portadores de TEA. Contudo, os resultados ainda são controversos, e não existe diretrizes claras sobre dosagem, duração e eficácia dessa intervenção para indivíduos no espectro do autismo. Conclusão: Sabe-se que a nutrição apresenta um papel essencial na redução dos sintomas do TEA, todavia as respostas ao tratamento nutricional podem variar entre indivíduos, sendo essencial buscar orientação de profissionais de saúde especializados para desenvolver estratégias nutricionais personalizadas e seguras.
Palavras-chave
autismo, espectro, microbiota intestinal, comportamento alimentar, seletividade, nutrição