Assistência de enfermagem frente aos riscos decorrentes do uso indiscriminado de contraceptivos hormonais no processo saúde-doença da mulher: trombose venosa profunda e acidente vascular encefálico
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Data
2022-12-14
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Miranda, Gabriely
Borges, Jônatas
Silva, Macella
Orientador
Carvalho, Fábio Luiz Oliveira de
Coorientador
Resumo
Atualmente, no Brasil, mulheres cada vez mais jovens têm iniciado a vida sexual sem
orientação, se tornando vulneráveis tanto a infecções sexualmente transmissíveis ou gestações
não planejadas, quanto ao acometimento de patologias resultantes das altas descargas
hormonais que fazem parte da composição de contraceptivos contínuos e de emergência, que
são utilizados a partir da automedicação. Nesse viés, têm sido cada vez mais notificados os
casos de trombose venosa periférica e o acidente vascular encefálico em mulheres jovens, em
especial nas que fazem uso de contraceptivos hormonais orais e pílula do dia seguinte, de
maneira irracional. Assim, o presente estudo tem como objetivo geral elucidar a importância da
assistência em saúde frente ao uso de anticoncepcionais hormonais e seus agravos potenciais.
A metodologia utilizada foi a revisão integrativa da literatura, realizando fichamentos
bibliográficos de artigos publicados a partir de 2013, que salientam o uso de automedicação
contraceptiva, suas contraindicações, riscos, efeitos adversos e o papel do enfermeiro frente à
orientação ao público feminino, nas bases de dados: LILACS (lilacs.bvsalud.org); Biblioteca
Virtual em Saúde (bvsms.saude.gov.br); sciELO (scielo.org); Portal de Periódico CAPES;
PubMED (pubmed.ncbi.nlm.nih.gov); Google Acadêmico (scholar.google.com.br); e
Science.gov. Salienta-se que os estudos evidenciaram a relação entre o uso indiscriminado de
anticoncepcionais hormonais e patologias de cunho vascular, em grande parte por influência de
terceiros, não buscando orientação profissional e realização de planejamento familiar a partir
da menarca em Unidades Básicas de Saúde. Conclui-se que o fácil acesso a contraceptivos
hormonais implica diretamente na autonegligência, tornando-se um grande indicador de risco,
quando utilizado sem o conhecimento e orientação devida, logo relacionados à predisposição
genética e a outros fatores de risco.
Currently, in Brazil, younger women have started their sexual lives without guidance, becoming vulnerable both to sexually transmitted infections or unplanned pregnancies, even as to the development of some pathologies caused by the high hormonal discharges that compose continuous using contraceptives and emergency ones, which are in self-medication use. In this way, cases of peripheral venous thrombosis and in young women stroke have been increasingly reported, in particular those that make use of oral hormonal contraceptives and the morning-after pill irrationally. The present study aims to clarify the importance of health care in the use of hormonal contraceptives and their potential harm. The methodology used was the integrative literature review, performing bibliographic synthesis of articles published from 2013 onwards, which point out the use of contraceptive self-medication, its contraindications, risks, adverse effects and the nurse’s role guiding the female public, in the databases: LILACS (lilacs.bvsalud.org); Virtual Health Library (bvsms.saude.gov.br); sciELO (scielo.org); CAPES Journal Portal; PubMED (pubmed.ncbi.nlm.nih.gov); Google Scholar (scholar.google.com.br); and Science.gov. It worths noting that the studies showed the relation between the indiscriminated use of hormonal contraceptives and vascular pathologies, largely due to the influence of others, ruling out professional guidance and carrying out family planning from menarche in Basic Health Units. It is concluded that the easy access to hormonal contraceptives directly implies self-neglect, becoming a great risk indicator, when used without proper knowledge and guidance, so related to genetic predisposition and other risk factors.
Currently, in Brazil, younger women have started their sexual lives without guidance, becoming vulnerable both to sexually transmitted infections or unplanned pregnancies, even as to the development of some pathologies caused by the high hormonal discharges that compose continuous using contraceptives and emergency ones, which are in self-medication use. In this way, cases of peripheral venous thrombosis and in young women stroke have been increasingly reported, in particular those that make use of oral hormonal contraceptives and the morning-after pill irrationally. The present study aims to clarify the importance of health care in the use of hormonal contraceptives and their potential harm. The methodology used was the integrative literature review, performing bibliographic synthesis of articles published from 2013 onwards, which point out the use of contraceptive self-medication, its contraindications, risks, adverse effects and the nurse’s role guiding the female public, in the databases: LILACS (lilacs.bvsalud.org); Virtual Health Library (bvsms.saude.gov.br); sciELO (scielo.org); CAPES Journal Portal; PubMED (pubmed.ncbi.nlm.nih.gov); Google Scholar (scholar.google.com.br); and Science.gov. It worths noting that the studies showed the relation between the indiscriminated use of hormonal contraceptives and vascular pathologies, largely due to the influence of others, ruling out professional guidance and carrying out family planning from menarche in Basic Health Units. It is concluded that the easy access to hormonal contraceptives directly implies self-neglect, becoming a great risk indicator, when used without proper knowledge and guidance, so related to genetic predisposition and other risk factors.
Palavras-chave
TVP, Trombose venosa profunda, AVE, Anticoncepcionais, Automedicação, Planejamento familiar, Educação sexual, Assistência de enfermagem, Acesso aos cuidados de saúde