Análise da variação sazonal da dengue no Brasil de 2011 a 2020
dc.contributor.advisor | Kock, Kelser de Souza | |
dc.contributor.author | Longo, Pedro Miguel Goulart | |
dc.contributor.author | Kock, Kelser de Souza | |
dc.coverage.spatial | Tubarão | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2021-12-13T19:15:32Z | |
dc.date.available | 2021-12-13T19:15:32Z | |
dc.date.issued | 2021 | |
dc.description.abstract | Introdução: Dengue é uma doença endêmica em países tropicais e subtropicais. A doença tem como seu principal vetor o mosquito Aedes Aegypt. Sua distribuição geográfica característica é em países tropicais, prevalecendo em áreas urbanas, onde predomina o clima quente e úmido, No Brasil a dengue é considerada um problema de saúde pública. Métodos: Estudo observacional de tipo ecológico com análise de séries temporais, cuja população estudada foi composta pelos casos notificados suspeitos de dengue no Brasil no período de 2011 a 2020. Resultados: Houve uma variação sazonal significativa em todas as regiões brasileiras e na média do Brasil como um todo, seguindo um padrão semelhante, com um aumento importante no verão e no outono (de dezembro a junho), e pico de casos entre março e maio. As incidências observadas foram: Centro-Oeste (83 ± 94 casos/100.000 habitantes, pico em março: 184,8 ± 121,6 casos/100.000 habitantes, p<0,001; Sudeste (50,2 ± 83,4 casos/100.000 habitantes, pico em abril: c 158,4 ± 129,2 casos/100.000 habitantes, p<0,001; Nordeste (26,9 ± 27,3 casos/100.000 habitantes, pico em maio: 56 ± 29,8 casos/100.000, p<0,001; Norte (20,6 ± 28,5 casos/100.000 habitantes, pico em março: 44,5 ± 50,6 casos/100.000 habitantes, p<0,001); Sul (16,4 ± 39,4 casos/100.000 habitantes, pico em março: 53,8 ± 81,6 casos/100.000, p=0,003); Brasil (38,9 ± 50,4 casos/100.000 habitantes, pico em abril: 103,4 ± 66,9 casos/100.000 habitantes, p<0,001). Percebe-se uma variação cíclica ao longo dos anos bastante simétrica entre as macrorregiões. A região Sul demonstrou aumento da incidência (p = 0,011), enquanto a região Norte apresentou-se com queda da incidência (p<0,001). Conclusões: A variação sazonal da dengue no Brasil segue padrão semelhante em todas as macrorregiões brasileiras, o que deve-se provavelmente às peculiaridades do ciclo reprodutivo do vetor da doença. As diferenças de incidências entre as regiões deve-se à suas característica climáticas, além das diferentes densidades populacionais encontradas em cada área. Enquanto a região Sul apresentou um aumento da incidência de casos de dengue, a incidência na região Norte apresentou queda, achados esses explicados possivelmente pela mudança climática secundária ao aquecimento global. | pt |
dc.format.extent | 23 f. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/18783 | |
dc.language.iso | pt | pt_BR |
dc.rights | Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil | |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | |
dc.subject | dengue | pt_BR |
dc.subject | sazonalidade | pt_BR |
dc.title | Análise da variação sazonal da dengue no Brasil de 2011 a 2020 | pt_BR |
dc.title.alternative | Analysis of seasonal variation of dengue cases in Brazil from 2011 to 2020 | pt_BR |
dc.type | Artigo Científico | pt_BR |
local.author.curso | Medicina | pt_BR |
local.author.unidade | UNISUL / Tubarão | pt_BR |
local.dateissued.semester | 2 | |
local.rights.policy | Acesso embargado | pt_BR |
local.subject.area | Ciências da Saúde | pt_BR |
local.subject.areaanima | Ciências Médicas | pt_BR |