Conhecimento de estudantes de nutrição de uma universidade da grande Florianópolis sobre fitoterapia
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Data
2020
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Schwarz, Karina Campos
Orientador
Araujo, Marília Costa de
Coorientador
Resumo
Introduction: Phytotherapy is the term given to the use of active plant compounds or plant derivatives for therapeutic purposes, a practice spread worldwide. Every nutritionist can use medicinal plants as a complement to a dietary prescription. However, plants have compounds with pharmacological action, which can cause from organic imbalance to high degree toxicity in the human body, if dosed wrongly and not administrated appropriately, which highlights the need for education on the subject for Nutrition students. Objective: To evaluate the knowledge about Phytotherapy of Nutrition students from a university in Grande Florianópolis. Methods: The data was collected through a semi-structured questionnaire based on the work of Moura e colaboradores (2016), applied to 72 Nutrition students. Results and Discussion: 80.56% of the participants know the concept of Phytotherapy, but only 11.11% (n=8) were able to correctly distinguish herbal medicines from medicinal plants. As for the knowledge on the indication of medicinal plants, 98.61% (n=71) of the participants knew Chamomile (98.61%), Guarana (77.78%), Guaco (56.94%), Valerian (52.78%), Maytenus (52.78%), Boldo (47.22%) and Mint (43.06%). Conclusion: The obtained results suggest that the students of the Nutrition course have some knowledge on Phytotherapy, however, this knowledge is not sufficient for safe prescription. Thus, it is recognized the need to discuss the subject in a specific discipline that deals with legislation related to the theme, indication, adverse effects, dosage and forms of use of medicinal plants.
Introdução: Fitoterapia é o termo dado ao uso de compostos ativos de plantas ou derivados vegetais para fins terapêuticos, prática difundida mundialmente. Todos os nutricionistas podem se utilizar de plantas medicinais como complemento da prescrição dietética, porém, plantas possuem compostos com ação farmacológica, que se utilizadas em doses e tempo de uso inadequado, podem prejudicar a saúde humana causando desde desequilíbrios orgânicos e até toxicidade de graus elevados, o que aponta à necessidade de conhecimento do tema pelos estudantes de Nutrição. Objetivo: Avaliar o conhecimento de estudantes de nutrição de uma universidade da Grande Florianópolis sobre fitoterapia. Materiais e Métodos: Os dados foram coletados por meio de um questionário semiestruturado baseado no trabalho de Moura e colaboradores (2016), aplicado em 72 estudantes do curso de Nutrição. Resultados e Discussão: 80,56% dos participantes conhecem o conceito de fitoterapia, porém, apenas 11,11% (n=8) souberam a diferença entre fitoterápicos e plantas medicinais. Quanto ao conhecimento da indicação das plantas medicinais, 98,61% (n=71) dos participantes responderam corretamente sobre a indicação de Camomila (98,61%), Guaraná (77,78%), Guaco (56,94%), Valeriana (52,78%), Espinheira-santa (52,78%), Boldo (47,22%) e Hortelã (43,06%). Conclusão: Os resultados obtidos sugerem que existe conhecimento de fitoterapia pelos estudantes do curso de Nutrição, porém este conhecimento não é suficiente para a prescrição com segurança. Percebe-se, assim, a necessidade da discussão do tema em uma disciplina específica que trate da legislação relacionada ao tema, indicação, efeitos adversos, doses e formas de uso das plantas medicinais.
Introdução: Fitoterapia é o termo dado ao uso de compostos ativos de plantas ou derivados vegetais para fins terapêuticos, prática difundida mundialmente. Todos os nutricionistas podem se utilizar de plantas medicinais como complemento da prescrição dietética, porém, plantas possuem compostos com ação farmacológica, que se utilizadas em doses e tempo de uso inadequado, podem prejudicar a saúde humana causando desde desequilíbrios orgânicos e até toxicidade de graus elevados, o que aponta à necessidade de conhecimento do tema pelos estudantes de Nutrição. Objetivo: Avaliar o conhecimento de estudantes de nutrição de uma universidade da Grande Florianópolis sobre fitoterapia. Materiais e Métodos: Os dados foram coletados por meio de um questionário semiestruturado baseado no trabalho de Moura e colaboradores (2016), aplicado em 72 estudantes do curso de Nutrição. Resultados e Discussão: 80,56% dos participantes conhecem o conceito de fitoterapia, porém, apenas 11,11% (n=8) souberam a diferença entre fitoterápicos e plantas medicinais. Quanto ao conhecimento da indicação das plantas medicinais, 98,61% (n=71) dos participantes responderam corretamente sobre a indicação de Camomila (98,61%), Guaraná (77,78%), Guaco (56,94%), Valeriana (52,78%), Espinheira-santa (52,78%), Boldo (47,22%) e Hortelã (43,06%). Conclusão: Os resultados obtidos sugerem que existe conhecimento de fitoterapia pelos estudantes do curso de Nutrição, porém este conhecimento não é suficiente para a prescrição com segurança. Percebe-se, assim, a necessidade da discussão do tema em uma disciplina específica que trate da legislação relacionada ao tema, indicação, efeitos adversos, doses e formas de uso das plantas medicinais.
Palavras-chave
Fitoterapia, Estudantes de Ciências da Saúde, Plantas Medicinais